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Eu e o Castiel estávamos sentados na sua cama, conversando naturalmente. Eu estava sentada em posição de lótus, sem meus sapatos e sem minha blusa xadrez.
Meus olhos passaram pelo quarto, até pararem num pequeno frasco transparente, no qual estava escrito "óleo para massagem"
Me levantei e peguei o frasco, o observando atentamente. Me virei novamente para o Castiel com um sorriso sugestivo.
- Não sei o que deu em mim. Agora a pouco, quando eu estava fazendo compras, me deparei com ele. - Ele ri. - Então... pensei que, talvez, pudesse ser útil um dia! - Ele deu de ombros.
- Um dia? Essa noite, você quer dizer? - Arqueio a sombrancelha. - Primeiro a comida e agora um óleo para massagem... você está mesmo tentando me comprar. - Digo em tom de brincadeira.
- N-não! Apenas é melhor ter sobrando do que faltando. - Ele ri.
- Sei... - Digo desconfiada. - Mas de qualquer forma, poderíamos usá-lo hoje. Te garanto que eu faço uma massagem como ninguém... - Digo, convencida.
- Nada convencida você... - Ele diz sarcasticamente, rindo. - Mas sua intenção é fofa, garotinha, então vou aceitar.
Ele tirou a gravata, o casaco, a camiseta e se deitou na cama de costas para mim. Me sentei ao seu lado, destampando o óleo e o cheirando.
Passei uma perna em cada lado do corpo do Castiel, tendo ele entre minhas pernas e me sentando levemente em cima de seu quadril.
- Cuidado com minhas dores de guitarrista. Estou sensível. - Despejo o óleo em minha mão, antes de passar nas costas do Castiel.
- Quietinho... você está sobre o meu domínio. - Eu digo e passo as mãos pelas suas costas.
Deslizou minhas mãos desde o início das suas costas até os seus ombros, fazendo uma massagem ali e descendo novamente por toda sua costa.
Com a ponta dos polegares, faço círculos em volta de sua coluna no sentido do pescoço para o lombar. Voltando a deslizar minhas mãos por suas costas novamente.
- Hummm. - Ele soltou um som de contentamento.
Fiz uma pequena massagem em seu pescoço e depois seus ombros, deslizando por fim pela costas do Castiel. Ele suspirou e eu sorri com aquilo.
- Eu disse que era boa nisso... - Me inclinei levemente para sussurrar em seu ouvido. Senti as suas costas encostando em meu corpo.
- É verdade! - Ele concordou - Acho que é a minha vez de fazer a massagem. - Ele fez um sinal para eu sair de cima de suas costas e se sentou na cama.
- É verdade que eu mereço. - Digo com um ar de deboche. - Aposto que você se sentiu no céu com a minha massagem rápida.
- Você fala demais. Você já deveria ter tirado essa blusa. - Trocamos um olhar divertido.
Tirei lentamente a minha blusa, oferecendo aos seus olhos uma vista do meu peito coberto com o sutiã preto.
O Castiel passou os olhos pela parte exposta do meu corpo, pude perceber o desejo em seus olhos e o mesmo engoliu em seco. Me deitei de bruços, sorrindo.
Ouvi o Castiel esfregando as mãos para esquentar o óleo, até que ele veio apertá-las na altura dos meus ombros. Ele desce e sobe nas minhas costas, me apertando um pouco mais a cada vez.
Confesso que ele também leva jeito para isso! Era realmente muito bom. Tirei meus cabelos com as duas mãos, para ele ter um acesso melhor a minha nuca.
- Eu poderia fazer isso melhor se você... - Eu entende o que ele quis dizer e desapotoei minha calça.
Ele me ajudou a tirá-la e colocou uma perna de cada lado de meu corpo, ficando de joelhos em cima do meu quadril. O Castiel apertava lentamente seu polegar pela minha espinha.
E desceu, desceu... Indo cada vez mais para baixo. Seus dedos acariciaram a renda da minha calcinha e voltaram a subir pelas minhas costas.
Admito que soltei alguns suspiros e sons de contentamento com sua massagem. Cada vez que ele subia, eu sentia uma onda de calor em meu corpo.
Foi ficando cada vez mais difícil de resistir ao meu desejo, meus batimentos cardíacos estavam acelerados e meu corpo se aquecia com seu contato.
Ele levou as suas mãos mais uma vez até minha nuca e, dessa vez, levantei meu quadril, pressionando-o contra o corpo dele. O Castiel parou seu movimento e senti ele se inclinar sobre mim.
- Cuidado com o que você faz... Não tenho certeza de poder controlar o que vem pela frente. - Ele sussurrou em meu ouvido, me fazendo sorrir divertida.
- Então, deixa rolar. - Ele pressionou ainda mais seu corpo sobre mim, ficando totalmente entre as minhas pernas. Suspirei de prazer ao senti-lo.
- Eu quero ver o seu rosto. - Ele se levantou e eu fiz a mesma coisa, nos ajoelhando sobre a cama.
Começamos um beijo calmo e lânguido, suas mãos acaraciavam meu rosto e as minhas descansavam sobre seu peito, enquanto nossas línguas exploravam a boca um do outro.
O Castiel se afastou um pouco e começou a distribuir beijos em meu rosto. Ele beijou meu nariz, minha testa, minha bochecha... me fazendo fechar os olhos por um curto período.
- Não quero ir embora. Não sem você. - Abri os olhos bruscamente, pela surpresa.
- Castiel... - Seus beijos foram para meu pescoço e senti minhas bochechas ficarem rosadas.
- Você me deixa completamente louco. - Ele murmurou entre beijos, pude ver o mesmo ficando corado.
Suas mãos agora estavam em meu quadril e sua boca descia lentamente pelo meu corpo até chegar no tecido do meu sutiã. Minhas mãos se perderam pelos seus cabelos.
Senti um desejo enorme de tê-lo surgir, era quase como uma necessidade... queria sentir seu corpo, seus beijos, suas carícias... me sentia fora de mim.
Ele percorreu com a língua os meus dois seios, cobertos com a renda do meu sutiã. Desci minhas mãos até sua calça, tirando seu cinto e desapotoei sua calça.
Ele se afastou um pouco, sorrindo e saiu da cama, tirando sua calça e sua cueca e indo pegar um preservativo. Observei seu corpo e sorri com a minha visão.
Ele voltou para a cama se inclinando sobre mim, me incitando a deitar. Mas não nessa noite, Castiel. Hoje sou eu que vou controlar. O virei na cama em meu lugar, sorrindo divertida.
- Uau. Ok, estou te ouvindo. - Ele disse surpreso, mas logo sorriu maliciosamente.
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UMA DOCETE DIFERENTE
Teen Fiction* Fancic de amor doce(Castiete) Maya Dixon volta depois de 4 anos a sua antiga cidade para terminar o seu curso. Ela mudou muito tanto por fora quanto por dentro. Maya agora é mais bruta, confiante e desaforada, sempre andando na sua moto. Apesar de...