Bom garoto!

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Fomos no restaurante e encontramos o pessoal lá, o proprietário até reorganizou as mesas do lado de fora, para que pudéssemos nos sentar com mais facilidade.

Muitas pessoas vieram se ajuntar ao nosso grupo, mais até do que tínhamos previsto. Passei pelas mesas, cumprimentando algumas pessoas.

- Obrigada por aquela hora. - A Rosalya me agradeceu, eu estava escorada na cadeira ao seu lado. - Sem você, eu teria dado no pé feito uma idiota. - Sorrio em resposta.

- Você vai dar a notícia ao Alexy e o Morgan sobre nossa pirralhinha? - Ela arqueiou a sombrancelha.

- E ela recomeçou com os apelidos... - Dou de ombros. - E que história é essa de pirralhinha? Você acha que é uma menina?

- A minha intuição diz que vai ser uma menina... - Dou de ombros. - Mas ainda temos longos meses antes de ter certeza... - Ela sorri.

- Bom, respondendo a sua pergunta, vou falar com eles assim que tiver oportunidade... quando tiver menos gente. - Assinto. - Além do mais, não sei você, mas eu estou com uma fome danada.

- Agora você está alimentando mais de um estômago. - Diminui a voz para pronunciar essa frase.

- Você acha que isso me autoriza a pegar mais um cachorro quente, com picles e mostarda? - Dou de ombros, rindo. A mesma foi pegar mais um cachorro quente para ela.

- Então... Ela te contou. - O Leigh veio até mim, observando a Rosalya de longe.

- E aí, Leigh! - O cumprimentei. - Ela me contou hoje... Parabéns! - Ele sorriu em resposta.

- Obrigado! Eu achei que iria perdê-la esse ano... O apoio de vocês foi muito importante para ela. - Assinto, também observando a Rosa. - Eu preparei uma surpresa para ela depois da entrega dos diplomas.

- Agora eu quero saber... - O encarei, interessada.

- Eu preparei um quarto de bebê digno dos sonhos mais malucos dela. Tem até um balanço pendurado em uma das vigas de madeira.

- O que vocês dois estão tramando? - A Rosalya veio até nós com um sorriso.

- Só estávamos falando no como o cachorro quente daqui é bom... - Eu invento uma desculpa esfarrapada.

- Verdade! Já estou no meu quarto! - A Rosalya comentou, animada. - E ainda estou com fome... - Eu e o Leigh rimos.

- Vou com você... Quem sabe não conseguimos levar alguns discretamente em sua bolsa? - O Leigh brincou e saiu com a Rosa até o balcão, ambos rindo.

Me sentei novamente e todos conversamos até anoitecer, enquanto, comíamos alegremente. No final, nós brindamos ao nosso sucesso.

***

Vesti uma blusa preta de mangas curtas com um shorts jeans claro e curto. Coloquei uma jaqueta vermelha e penteie meu cabelo.

Nessa semana não foi tão tranquila quanto eu pensei, tive que arrumar meu quarto e tratar de alguns telefonemas e entrevistas por vídeo conferência para meus futuros estágios.

Eu tive algum tempo para passar com a Sarah e treinei algumas vezes com o Arthur, mas ainda não tive tempo para ver o Castiel ainda.

Porém eu estava indo agora mesmo vê-lo, poderíamos passar o resto da tarde juntos e a noite inteira também. Peguei minha moto e fui direto para seu apartamento.

- AU! AU! - Ouço o Panqueca latir assim que entro no apartamento, o mesmo me recebe pulando em mim.

- E aí, Garotão? - Acaricio sua cabeça, enquanto ele abana seu rabo alegremente. - Sentiu saudades?

- AU! - Ele lambeu a minha mão e eu fiz careta, limpando a sua baba em meu shorts.

- Acho que isso foi um sim... - Sorrio ladino e logo o Panqueca foi se deitar perto do sofá.

- Ele não foi o único! - Ouço a voz do Castiel e fui até ele rodeando meus braços em volta de seu pescoço.

- Oi para você também! - Ele rodeou minha cintura e eu lhe dei um beijo em seu pescoço. - Você não costuma ensaiar a essa hora? - Pergunto, confusa.

- Sei que não pudemos nos ver essa semana... Então reservei essa noite para nós dois. - Ele suspirou. - Eu queria poder fazer mais... tenho a impressão que não passei tempo suficiente com você. - Ele acariciou meu rosto. - Sempre estando em ensaios e reuniões.

- Nós dois tivemos nossas obrigações esse ano, Castiel! - Sorrio, tranquilizante. - Mas eu apreciei cada momento que passamos juntos!

Talvez aquela fosse nossa última noite antes dele ir embora, queria aproveitar, sem ficar falando ou me lamentando pelo tempo perdido.

- Eu tenho uma ideia do que podemos fazer... - Arqueio a sobrancelha, curiosa e o mesmo me responde com um sorriso divertido.

Ele me puxa pelo pulso, me levando até seu quarto com um sorriso divertido ainda pousando em seus lábios. Eu sorrio maliciosamente e aproximo meu rosto do dele.

Mas ao invés de um beijo, recebo um pequeno e fofo golpe no rosto. O Castiel ria divertido, com um travesseiro em mãos, sua arma improvisada.

- Dois podem jogar esse jogo, Castiel! - Peguei outro travesseiro e comecei a atacá-lo igualmente.

Ficamos nessa guerra de travesseiros, rindo o tempo todo de nós mesmos. Até que decide jogar um pouco sujo, jogando o edredom por cima dele.

Enquanto o Castiel não se mexia, nem me via, eu o ataquei várias vezes seguidas sem parar. Mas logo ele se livrou daquela coberta e pulou em cima de mim, me jogando no colchão.

Ele se deitou em cima de mim, mantendo meus pulsos presos e me imobilizando. As minhas risadas saiam livremente, elas eram sempre tão naturais em sua presença.

- Isso não é justo! - Exclamo, sorrindo divertida.

- Shiiiu! - Ele beija minha boca e desce pelo meu queixo até chegar em meu pescoço. Fechei meus olhos, aproveitando o momento. - Você não vai mais se defender? - Estremeci ao ouvir ele sussurrar em meu ouvido, presionando seu corpo sobre mim.

Rodeei minhas pernas em volta de sua cintura, sentindo seu membro encostar em minha intimidade e me fazendo suspirar de prazer. Porém senti o colchão se mexer e abri novamente os olhos.

- AU!AU! - O Panqueca deixou uma bola de tênis toda mordida ao meu lado e lambeu o Castiel.

O mesmo fez uma careta pelo seu rosto agora lavado com a baba da nossa bola de pelos. Eu não pude impedir uma risada frenética com tudo aquilo.

- PANQUECA! Meu Deus! BLERGH! - Eu mal conseguia respirar diante toda aquela cena.

O Castiel se levantou da cama, indo no banheiro lavar o seu rosto. Enquanto o Panqueca permaneceu ao meu lado, olhando tudo atentamente.

- Ahhhh... - Consegui me recompor depois de alguns minutos. - Bom garoto! - Acaricio a cabeça do filhote, que balançava seu rabo alegremente.

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