UMA DOCETE DIFERENTE

Por favor, não me libere dele!

Continuação.
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Comecei a descer a minha calcinha... bem devagar, olhando em seus olhos. Sua respiração ficou mais profunda e seus olhos me olhavam com atenção.

Mas eu me corrigi, voltando a calcinha para o seu lugar. Me sentei sobre ele e não pude conter um gemido baixo ao senti-lo deslizar em mim.

Desapotoei meu sutiã bem na frente do seu rosto... vi seus olhos encararem meus seios com puro desejo e senti minha calcinha molhar.

Ele levantou uma das suas mãos até meu peito e o apertou de leve, ele alternou suas carícias entre meus dois seios. Saí da cama e tirei minha lingerie voltando logo em seguida.

Sentei novamente sobre seu corpo e rocei nossas intimidades, comecei a provocá-lo mexendo meu quadril. Senti que suas mãos, que estavam em minhas coxas, me apertaram levemente.

Me inclinei sobre ele e senti uma convulsão de prazer ao sentir o calor de nossos corpos juntos. Logo começamos um beijo sexual e quente.

Às vezes ele beijava meu pescoço, me provocando com pequenas mordidas. Eu mordiscava e chupava sua orelha, sussurrando coisas em seu ouvido.

O Castiel mordia meu lábio inferior e o puxava levemente, logo entrelaçamos nossas línguas em completa harmonia. Me indireitei novamente.

Eu estava morrendo de vontade dele e ele de mim, não queria continuar a brincadeira e as provocações, tudo o que eu queria era senti-lo dentro de mim. Era eloquecedor o desejo que eu estava sentindo.

Deixei o Castiel entrar completamente em mim e o ambos soltamos um suspiro de prazer. Me inclinei sobre ele e nossas mãos se encontraram.

Suas mãos guiavam meu quadril em movimentos lentos e deliciosos, enquanto olhávamos nos olhos um do outro. Comecei a sentir o suar nascer em minhas costas.

Nossos movimentos foram aumentando o ritmo de forma que nossa respirações aceleraram e nossos gemidos e suspiros saiam livremente.

Nossos movimentos estavam tão rápidos e profundos que nossas pélvis faziam barulho ao se encontrarem. Vi o Castiel fechar os olhos e morder o lábio inferior, fortemente.

- Maya... - Ele gemeu o meu nome - Hmmm... eu vou...

- Eu sei... eu também. - Aumentamos nossos movimentos ao sentir o orgasmo vindo.

Eu queria gritar de prazer e pude ver o mesmo na expressão do Castiel, a intensidade do momento não era apenas por causa do sexo.

Um sentimento novo, mais incrivelmente familiar, estava se formando em meu peito, trazendo um tipo de conexão entre mim e o Castiel.

Eu ainda não sabia o que era... algo avassalador, mas ao mesmo tempo muito bom. Apoiei minha cabeça no seu ombro, tentando conter meus possíveis gritos.

Seu orgasmo puxou o meu e não pudemos segurar os gemidos um pouco mais altos do que os outros. Chegamos ao limite e tentamos acalmar nossos sentidos.

Me deixei cair ao seu lado, com a respiração e o coração ainda se acalmando. O Castiel me puxou para si e eu apoiei minha cabeça em seu peito.

- Que tipo de feitiço você jogou em mim? - Ele comentou, enquanto brincava com meu cabelo.

- Um feitiço muito poderoso. Você nunca vai poder se desfazer dele. - Brinquei.

- Por favor, não me libere dele. - Ele deu um selinho em meus lábios, me fazendo sorrir. Era como se ele estivesse selando alguma promessa.