Prólogo

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O quão fodido pode ser um homem pecador? O quão tentadoras são as coisas pecaminosas?

Ah, o pecado...

O errado.

O proíbido.

Amaldiçoado é o homem, que almeja o que não é permitido.

Eu sou privilegiado em conhecer o amor da forma mais pura e preciosa? Ou sou apenas uma alma perdida por cair na tentação mais graciosa?

És a minha desgraça ao mesmo tempo que a minha dádiva.

Santificados sejam as criaturas divinas. Abençoados sejam os anjos. Malditos sejam os pecadores.

Logo eu, a ovelha negra; o desviado. Nunca sequer tocou em uma bíblia ou pisou numa igreja, nunca sequer procurou o todo poderoso. Logo eu, encontrei alguém que me deixou tão perto de Deus, ao mesmo tempo que tão longe.

Oh, meu Senhor, se tu soubesse, se tu imaginasse o quanto estou apaixonado, não me condenaria por pecar, e não a crucificaria por estar corrompida.

Oh, Pai, logo tu, que pregas o amor a todo custo, será capaz de entender a nossa história de amantes? Eu errei em amar, eu a desviei de sua inocência, eu a tornei uma de mim, uma mera pecadora. Eu pequei.

Senhor, perdão, o paraíso ainda tem minha devoção; mas talvez o inferno não seja uma má opção.

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