Capítulo 49

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Sim, porque o seu sexo me
leva ao paraíso
E isso transparece, sim, sim, sim
Porque você me faz sentir como se eu estivesse trancado fora do céu
Por muito tempo

Locked out of heaven, Bruno Mars

Quando deixamos aquela sala, eu estava ardendo de desejo por Angel

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Quando deixamos aquela sala, eu estava ardendo de desejo por Angel. E como ela também não estava muito diferente de mim, a tensão sexual era gritante. Após a promessa de que a noite ainda não havia acabado, as coisas só pioraram.

Precisei me controlar o máximo para não comê-la naquele mesmo cômodo, fodê-la até que seus gritos pudessem ser ouvidos do andar de baixo. Mas é claro que, um de nós precisava ser responsável, sabendo que estávamos na festa da empresa e meu pai muito provavelmente nos procuraria em breve. Além de que, o lugar estava lotado de fotógrafos e pessoas curiosas, atrás de fofocas para espalhar.

O herdeiro dos Tucker fodendo com a namorada recentemente apresentada à mídia não era algo que eu queria que estivesse nos jornais. E mesmo que Angel estivesse tão excitada quanto eu, ela sabia os riscos.

No entanto, a promessa ainda estava de pé e, mesmo que tenhamos que fazer aqui mesmo nesta casa, eu iria satisfazer todos os desejos da minha namorada.

Quando descemos para o salão - decidindo não voltar para a sala de jogos onde provavelmente encontraríamos dois casais de amigos transando — a primeira pessoa que vi foi aquele demônio filho da puta. Conversava com uma mulher que eu não reconhecia, enquanto tomava uma taça de champanhe e ria sedutoramente para a moça. E, pelo olhar lascivo que a mesma lançava em sua direção, é claro que estava caindo em sua lábia.

Senti um ódio profundo esquentar o sangue em minhas veias, e me obriguei a respirar fundo. Cerrei os punhos quando seu olhar se voltou magicamente em minha direção, e um sorriso presunçoso repuxou seus lábios. O fuzilei, imaginando o quão satisfatório seria mandá-lo de volta para o inferno de uma forma tentadoramente violenta.

— Phillip, tudo bem? — A voz de Angel me tirou do transe, e me forcei a relaxar meus músculos ao olhar para ela.

— Sim — sorri, beijando sua testa — Eu só vou fazer uma coisa e já volto, tudo bem?

— Certo, vou encontrar Maria — Avisou, me depositando um beijo casto, se retirando em seguida.

Esperei ela se misturar na multidão, e quando a vi sumir pelo salão, me direcionei a passos largos em direção ao demônio, cujo este agora olhava para mim com um desafio explícito brilhando nos olhos. A mulher que estava com ele notou a minha presença, e sorriu para mim.

— Boa noite — lhe disse, retribuindo o sorriso — Poderia nos dar licença um segundo?

— É claro — Ouvindo isso, passei por Darren, acenando para que me seguisse.

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