+18 | violência explicita, drogas ilícitas, conteúdo sexual, conteúdo sensível.
Phillip Tucker é o tipo de cara que não acredita no amor; ou talvez tenha desistido dele.
Após um dos acontecimentos mais traumáticos da sua vida, Phillip se vê no fund...
Você tem esse poder sobre mim Minha, minha Tudo que eu amo reside daqueles olhos Você tem esse podersobre mim Minha, minha A única que conheço, a única em minha mente Você tem esse poder sobre mim
Power Over Me,Dermot Kennedy
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Estávamos formados.
Meu olhar desviou para Angel que vinha sorridente em minha direção, segurando o diploma com um brilho genuíno nos olhos. Ela cumprimentou algumas pessoas pelo caminho, enquanto eu observava seus passos decididos no gramado do campus da escola.
A estudei, sua expressão iluminada que aquecia meu coração, o chapéu de formatura oscilando com seus movimentos, tal como a beca azul escura que balançava entre suas pernas. Angel parou diante de mim, tão animada quanto criança após ganhar doce, e estendeu o diploma na minha direção.
— Conseguimos! — Exclamou, e suas orbes azuis pareciam brilhar como diamante à luz do sol.
— Estou orgulhoso — Me aproximei, depositando um beijo casto em seus lábios.
Ela corou, antes de segurar minha mão e nos levar de encontro com nossos amigos e familiares.
Nosso pai estava em pé ao lado de Maria, Dimitri e meu avô, nos olhando com uma expressão indecifrável no rosto. Quando Angel soltou minha mão, meu pai foi o primeiro a avançar, me abraçando antes mesmo que eu me preparasse.
— Estou tão orgulhoso de você — Ele segurou minha nuca, e notei seus olhos parcialmente vermelhos — De vocês dois — Corrigiu ao olhar Angel, antes de puxá-la para beijar sua testa.
— Obrigado, pai — Sussurrei, engolindo o bolo na garganta.
Ele sorriu, antes de se afastar para dar espaço a Maria, que me abraçou com um sorriso radiante no rosto.
— Grace estaria orgulhosa — Murmurou próximo ao meu ouvido, e senti meu coração apertar — Não é pra menos.
Olhei para ela, assentindo em agradecimento, e sorri de lábios fechados, emocionado. Maria foi até Angel, ao passo que meu tio e avô me parabenizavam. Quando nos afastamos, o resto de nossos amigos se aproximou, Nathan gargalhando com uma animação surpreendente.
— Estamos livres, caralho! — Urrou, nos fazendo rir, embora sua mãe tenha lhe lançado um olhar de aviso.
— Finalmente — VT concordou, respirando aliviado.
— Livres! — Leah acrescentou, abraçando Angel de lado.
— Festa no Tucker, hum? — Matt sugeriu, e meu pai arqueou a sobrancelha, embora todos nós estivéssemos rindo.
