+18 | violência explicita, drogas ilícitas, conteúdo sexual, conteúdo sensível.
Phillip Tucker é o tipo de cara que não acredita no amor; ou talvez tenha desistido dele.
Após um dos acontecimentos mais traumáticos da sua vida, Phillip se vê no fund...
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Angel se levantou do meu colo, agora ela estava em pé, segurando a jaqueta nas mãos, apertando com força. Não sabia o que ela pretendia fazer, mas eu sabia o que eu precisava fazer. Me levantei também, enquanto Leah e o resto ria e comentava do recente esporro que Victoria havia levado da garota inocente.
— Angel, vamos embora — declarei, recebendo a atenção de todos.
— Tucker — Vincent me chamou, virei a cabeça minimamente para olhá-lo — Não perde a cabeça — Bufei, revirando os olhos, saindo dali.
Ao atravessar a porta, ouvi os passos de Angel atrás de mim e a olhei.
— Que porra foi aquela? — Perguntei, pendendo a cabeça para o lado.
— O quê? — Ela franziu o cenho, se aproximando mais.
— Não se faz de boba agora — Murmurei, ela suspendeu uma sobrancelha — Por que disse aquilo?
— Eu não falei nenhuma mentira — Levantou o queixo, me desafiando — E também, foi irritante a forma como ela se orgulhava de ter se deitado com você — voltei meu olhar para ela — Aquela… pecadora!
— Isso é ciúmes, inveja ou que? A forma como você falou, nenhum anjo falaria. Você usou ironia e sarcasmo, além de ter sido maliciosa! Isso não é angelical. O que deu em você?
— Espera, você está zangado comigo? — Me olhou incrédula, jogando a jaqueta no capô do carro com agressividade.
Bem, ou eu a irritei, ou a garota inocente está se soltando.
— E se eu estivesse? — Me aproximei.
Ela torceu os lábios, irritada. Suas sobrancelhas se curvaram levemente, formando um V, e ela bufou. De repente suas asas apareceram, se abrindo em suas costas em um movimento rápido. Arregalei os olhos, olhando em volta.
— O que está fazendo?! Esconde isso! — Exclamei.
— Eu não estou fazendo nada! Elas estão irritadas. — Angel cruzou os braços — E quer saber? Eu também estou! — suspendi uma sobrancelha — Você é grosso, arrogante, irritado e muito impaciente! E me tira do sério!
A encarei incrédulo. Ela só podia estar brincando.
— Eu te tiro do sério? — ri sem humor — Você é quem me tira do sério!
— Então por que me acolheu? — suas asas bateram uma vez, e eu só estava preocupado em alguém vê-la — Sabe de uma coisa? Eu não quero mais ficar com você. Vou encontrar um jeito de ir para casa, ou então outra pessoa que seja menos mal humorada!
Me aproximei dela sério, ficando perto demais, mas ela não recuou. Lancei um olhar triangular, indo de seu olho esquerdo, boca e olho direito. Ela aguardava ansiosa pelas minhas próximas palavras, e eu não hesitei em proferi-las.
