+18 | violência explicita, drogas ilícitas, conteúdo sexual, conteúdo sensível.
Phillip Tucker é o tipo de cara que não acredita no amor; ou talvez tenha desistido dele.
Após um dos acontecimentos mais traumáticos da sua vida, Phillip se vê no fund...
Talvez não daria certo No fim Talvez seja isso que eu mereço agora Viver como um estranho
Fall in love with you, Montell Fish
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Se arrependimento matasse...
Provavelmente este seria meu funeral.
Farei uma nota mental e me lembrarei de nunca mais desobedecer o Fernando, ou até Angel, ou qualquer ordem que me for dada; com certeza eu estou aprendendo a lição.
Após Angel vir até mim com a pessoa de Nathan, completamente bêbada, o levei para um dos quartos de hóspedes e voltei para a festa.
Contudo, não acabou por ali.
Em seguida, veio Drake, e então Leah, e por fim Briana; todos decidiram esquecer seus nomes nesta maldita festa, e eu que teria que arcar com as responsabilidades, é claro.
Angel me ajudou a levar as meninas para outro quarto de hóspedes, e o Drake eu deixei com Nathan; Vincent que foi um dos poucos sóbrios, decidiu ficar no meu quarto com Matt, não me importei.
Estava preocupado demais em acabar com aquela baderna, e resolvi expulsar todo mundo da minha casa com a ajuda de alguns seguranças; minutos depois a casa estava vazia.
Todavia, este não era o único problema que eu teria que enfrentar, pois a bagunça que havia ficado em recompensa, com certeza era a pior parte.
Fiquei parado no meio da sala quando tudo que sobrou foi a música baixa no fundo, e copos de plástico no chão. Vômitos. Garrafas. Bebidas. Coisas quebradas.
Eu teria que limpar tudo e sem contestar —, eu o faria.
— Espero que esteja satisfeito.
Angel surgiu no pé da escada, sentando-se no degrau. Fitou-me séria enquanto abraçava seus joelhos, e apoiava o queixo nos mesmos.
— Eu estou. Acredite.
Um sorriso de escárnio repuxou meus lábios em deboche, enquanto eu avaliava a sala que um dia já foi limpa e organizada.
— Quer ajuda?
— Não precisa. Pode ir dormir. — Declarei, começando a juntar os copos do chão, jogando-os em um saco plástico.
— Tem certeza? — A olhei, vendo uma de suas sobrancelhas erguidas.
Suspirei, voltando ao trabalho e me xingando mentalmente por ter dado essa maldita festa. Mesmo assim, não era hora de lamentações, já estava feito, eu só precisava aguentar as consequências.
— Tenho sim. — Respondi sem olhá-la.
— Ok. — Pontuou, e não precisei olhar para ela para saber que estava se levantando.
