Capítulo 4

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Fazia meia hora que eu estava esperando aquela menina descer, e nada

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Fazia meia hora que eu estava esperando aquela menina descer, e nada. Eu até havia lhe escolhido uma roupa, como a mesma pediu; mas estava quase desistindo de levá-la pra sair — além de que a ideia nem foi minha — mas eu não diria isso a ela.

Bufei, checando as horas as horas no celular. Eram quase seis da noite e já estava escurecendo, eu iria encontrar com os caras e estava atrasado. Revirei os olhos, impaciente, pronto para subir as escadas atrás dela, quando a mesma começou descer os degraus. 

— Finalmente! — Chiei, vendo a mesma vir até mim com cara de interrogação. Desviei meu olhar para suas mãos e notei que segurava um par de Jordan. 

— O que eu faço com isso? — Indagou, se aproximando. 

— Isso é pra você pôr no pé — Gesticulei, respirando fundo — Você ainda está descalço… — passei a mão nos cabelos, respirando fundo — Senta aí — apontei para o sofá, a mesma obedeceu. 

Calcei os tênis nela na velocidade da luz, e me levantei, vendo ela fazer o mesmo. A observei por alguns segundos, avaliando suas roupas. Eu havia pego a primeira coisa que vi pela frente e nem chequei para saber o que era, correndo o risco de ser uma camisola ou algo assim. 

Mas Angel estava vestida perfeitamente em um vestido curto que grudava nela como uma segunda pele. Suas curvas estavam expostas demais, seu corpo estava extremamente chamativo. Me dando uma pontada de arrependimento de não ter prestado atenção na roupa que eu escolhi. 

Meu Deus, por que?

Tomei um longo fôlego antes de lhe entregar minha jaqueta de couro para ela. Estava ficando frio lá fora, e com certeza essa roupa dela não iria aquecê-la. Depois de Angel vestir o que eu havia lhe dado, seu campo de visão caiu sobre mim, me observando com cautela. 

— O que são essas coisas desenhadas em sua pele? — Eu vestia uma regata longa branca, o que havia lhe dado uma boa visão das minhas tatuagens no braço — Olha, é um dragão — disse, admirada — E em seu pescoço também tem — ela estreitou os olhos, se aproximando — É uma cruz? 

— Sim. São tatuagens. Agora, vamos! — Acenei com a cabeça, apressado. Angel me seguiu. 

Esperei que ela entrasse no carro e dei partida. A mesma encarava as ruas, observando a paisagem. Ela achava tudo estranho e, até o momento, a única coisa que ela achou interessante, foi a minha casa. 

Demorou alguns minutos até chegarmos, Angel não fez nenhuma pergunta no caminho e eu agradeci mentalmente. Mas foi só descermos do carro para ela começar a falar. 

— Que barulho é esse? — Perguntou, encarando a casa à nossa frente. 

— Estão dando uma festa — falei sem olhá-la, batendo a porta do carro — Agora, me escuta — parei em frente a mesma — Quando entrarmos lá, você não pode em nenhum momento sair de perto de mim, está bem? — olhei sério pra ela. 

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