Capítulo 50

4.4K 323 264
                                    

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

O cheiro de morango invadiu minhas narinas antes mesmo de eu despertar completamente

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

O cheiro de morango invadiu minhas narinas antes mesmo de eu despertar completamente. Um sorriso ladino surgiu em meus lábios conforme eu abri os olhos devagar, me deparando com a nuca de Angel sob meu queixo. Seus cabelos faziam cócegas em minha pele, mas a maciez de seus fios era a melhor sensação do mundo.

Me mexi um pouco, estudando a posição em que estávamos. Seus braços estavam agarrados a minha cintura e suas pernas emaranhadas com as minhas, seu rosto descansando em meu peito de modo que sua respiração quente soprava em minha pele. Estávamos abraçados, unidos e encaixados como se nossos corpos fossem moldados um para o outro. Eu gostava daquilo. Com toda certeza.

Afastei-me um pouco, admirando sua pele nua contra a minha, suas curvas perfeitas escapando do lençol que nos cobria, sua pele pálida, cálida e sedosa; a forma como ela era perfeita sempre me tirava o fôlego.

Depositei um beijo em sua testa, lutando contra a claridade que adentrava as janelas do quarto, ofuscando minha visão. Minha cabeça latejou um pouco, meus cabelos estavam úmidos, assim como os dela, me lembrando da noite passada, na chuva. Aquela noite ficaria marcada em minha memória para sempre, o momento em que tive certeza que a amava. Sorri comigo mesmo, me deitando de costas para encarar o teto. Meus olhos desviaram para a porta de correr da sacada e meu corpo inteiro se sobressaltou com a figura que se mantinha posta ali.

— Sabe... — Ele começou a falar.

— Gabriel?! — Me sentei de súbito, arregalando os olhos.

Mas que porr...?

Angel abriu os olhos relutante, assustada com a movimentação e, claro, o volume da minha voz. Ela levantou a cabeça, sonolenta, e seus olhos se abriram de imediato ao deperarem com o irmão.

— Que diabos?! — Exclamei, o encarando.

— Que bom que tocou no assunto, eu já ia chegar lá — Disse ele calmamente, e eu franzi o cenho sem entender.

— O que é que você está fazendo aqui?

A voz de Angel soou rouca, mas brusca, não tentando fazer nenhum esforço para se manter calma. E tudo bem. Eu não estava nada calmo.

Pecado Divino Onde histórias criam vida. Descubra agora