Capítulo 76

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Não preciso imaginar, porque eu sei que é verdade
Eles dizem:
"Todos os bons garotos vão para o céu, mas os garotos maus trazem o céu até você."

Heaven, Julia Michaels

Heaven, Julia Michaels

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— Bom dia, docinho!

Olho para o lado, encontrando um Sam sorridente saindo do quarto de hóspedes no fim do corredor, arrastando uma mochila na tentativa falha de colocá-la nas costas.

— Bom dia, Sam — Sorri, me aproximando dele — Deixa eu te ajudar — Falei, colocando a mochila com cuidado em seus ombros.

— Obrigado — Disse, dando de ombros, e caminhamos juntos em direção às escadas. — Você também vai à escola hoje?

Concordei com um aceno, começando a descer as escadas, e segurei na mão do garoto, garantindo que não tropeçasse.

— Preciso recuperar minhas notas — Confessei, rindo sem jeito — A formatura está próxima.

— Você vai reprovar? — Perguntou, arregalando os olhos.

— Espero que não — Respondi, rindo de nervoso.

Soltei sua mão ao chegarmos no térreo, e sorri para o avô do Phillip sentado em uma poltrona com um livro em mãos. Ele o fechou temporariamente, e retribuiu o sorriso, olhando de mim para o garoto.

— Bom dia, Angel. Bom dia, Sammy. — Disse, a voz doce direcionada à nós.

— Bom dia, vovô Fernando — Sam emitiu, e o olhei de relance, surpresa pela forma a qual se referiu.

Sorri para ele, meu coração levemente mais aquecido, e passei a mão em seus cabelos, assanhado-os de propósito antes de dispensá-lo para tomar café.

— Bom dia — Respondi depois de um tempo — Onde estão o resto?

— Seu pai ainda não acordou, Dimitri precisou sair e acho que seus amigos estão na cozinha. — Informou, voltando a abrir seu livro — Ah, e chegou uma correspondência para você.

Parei, franzindo o cenho na sua direção.

— Para mim? — Indaguei, confusa — E onde está?

— Deixei no escritório do seu pai, é uma caixinha vermelha em cima da mesa.

— Obrigada — Falei, me afastando na direção do escritório.

Passei pela porta entreaberta e a fechei atrás de mim, meus olhos rapidamente batendo na coisa vermelha e chamativa sobre a mesa de madeira. Semicerrei os olhos enquanto me aproximava, observando melhor a caixa retangular de mais ou menos vinte centímetros.

Não era uma caixa comum; era aveludada, possuía dobradiças e um fecho dourado e simples na frente.

Suspirei, dando a volta na mesa e me sentando na cadeira giratória de Fernando, puxando a caixa para perto de mim. Abri hesitantemente e prendi o fôlego ao passo que era revelado o conteúdo dentro dela.

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