Capítulo 35

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Depois de uma pequena reunião e muita conversa entre mim, Maria, Angel e meu pai, ele decidiu que passaríamos um tempo na casa do lago da mamãe — apenas eu e Angel — ao menos até a poeira baixar, e ele conseguir neutralizar a mídia

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Depois de uma pequena reunião e muita conversa entre mim, Maria, Angel e meu pai, ele decidiu que passaríamos um tempo na casa do lago da mamãe — apenas eu e Angel — ao menos até a poeira baixar, e ele conseguir neutralizar a mídia.

Embora eu e Angel estivéssemos confusos e absortos demais para processar a idéia com clareza, concordamos, no fim.

— Ficarão lá por um período de duas semanas ou mais, até que eu consiga resolver essa bagunça. — Meu pai explicou, enquanto estávamos na mesa, debatendo — Maria os fará companhia ao menos dois dias da semana, e eu irei nos fins de semana. — prosseguiu, olhando para cada um de nós três — Seguranças estarão rondando a casa a todo momento, mas vocês não conseguirão vê-los. Também podem andar pelas redondezas, contanto que não venham até a cidade sem que eu diga, está bem?

— Está bem, mas, e quanto a escola? — Perguntou Angel, confusa.

— Phillip está suspenso por vinte dias, devido ao ocorrido — meu pai revirou os olhos e eu segurei um riso — E no seu caso, Angel, o diretor sabe que não voltará para a escola até que esteja pronta, ele sabe o porquê.

Angel assentiu em silêncio, apoiando o rosto no punho e no cotovelo.

— Maria dormirá lá?

— Não, ela só passará o dia com vocês e voltará para cá. Eu, igualmente.

— Ok...

— Tem certeza disso, Fernando? — Maria perguntou, calma.

— Eles precisam desse tempo. Os paparazzis são um porre, e Phillip sabe o que aconteceu da última vez. — Ele me olhou, um olhar que só eu entendia; Maria imaginava — Angel também precisa se sentir em paz alguns dias, descansar.

— E quando iremos? — A garota ao meu lado indagou.

— Hoje mesmo — meu pai disse e o olhamos — Quanto antes melhor.

— Certo — Angel engoliu em seco — Mas, o que vai fazer para acalmar a mídia, como o senhor está dizendo?

— Talvez eu dê respostas a algum desses curiosos — suspirou, encarando as próprias mãos — Contarei a verdade — Angel assentiu, suspirando — Não gosto que espalhem falsas notícias, quero deixar tudo claro para esses curiosos de merda.

Todos assentimos, concordando automaticamente com cada palavra. Ele não estava errado em nada.

— Façam as mochilas — mandou, se levantando — Eu mesmo os levarei.

Angel e eu nos retiramos e caminhamos em direção às escadas, em silêncio e ainda assimilando tudo.

— Onde fica esse lugar? — Ela perguntou de repente.

— Na saída da cidade — falei, subindo os degraus devagar — Meu pai deu de presente de aniversário de casamento para minha mãe. Íamos lá todos os fins de semana, passávamos em família.

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