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Phillip Tucker é o tipo de cara que não acredita no amor; ou talvez tenha desistido dele.
Após um dos acontecimentos mais traumáticos da sua vida, Phillip se vê no fund...
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— Angel! — Alguém arquejou.
Phillip.
Não podia vê-lo, não depois de fechar os olhos com força o suficiente para minha cabeça doer. Eu estava ofegante, e com medo. Meu coração batia dolorosamente dentro do peito, em meus ouvidos, em meus pés.
Comecei a entrar em pânico.
— Angel, — ouvi a voz de Phillip outra vez, mais próximo agora — abra os olhos — Pediu, e senti suas mãos tocarem meu rosto.
Neguei imediatamente com a cabeça. De repente um medo colossal de ferir o Phillip surgiu dentro de mim, e algo gritava em meu subconsciente que era isso que ia acontecer caso eu abrisse os olhos.
— Abra os olhos, Angel — Suplicou, em sua voz havia um quê de desespero.
Comecei a chorar, meu queixo tremia. Eu continuava negando com a cabeça, me recusando a olhar para ele.
— Eu vou te machucar — Murmurei, trêmula.
— Não vai — Assegurou — Confio em você — Sussurrou — Agora confie em mim.
— Eu não quero te machucar, por favor, Phill — Implorei, aos prantos.
— Você não vai. Eu prometo, minha linda — disse, e beijou minha testa — Olhe pra mim — pediu, de novo — Abra os olhos.
Relutantemente, o obedeci, abrindo primeiro uma fresta do olho esquerdo, depois do olho direito e, quando tive certeza que estava seguro, abri completamente os olhos e olhei para Phillip em meio a penumbra.
— Phill — Arquejei, me jogando em seus braços, o sufocando com um abraço.
Ele me apertou, forte e preciso, depositando alguns beijos no topo da minha cabeça. Derramei mais algumas lágrimas, até sermos interrompidos com uma batida na porta, seguida de uma voz masculina.
— Tá tudo bem aí? Eu ouvi um grito — Era um dos seguranças que rondavam o jardim à noite.
Phillip se separou de mim e caminhou até a porta, abrindo-a com uma expressão neutra no rosto. Quando o homem deu um passo para frente, avaliando o quarto e depois o meu rosto e o de Phillip, este último sorriu.
— Está tudo bem, sim — Meu namorado afirmou.
O segurança desviou sua atenção para mim, como se quisesse ter certeza — ouvir a resposta de mim.
— Desculpe, achei ter visto alguma coisa na sacada. Me assustei. — Menti.
O segurança apenas me encarou por alguns segundos, mas pareceu engolir a mentira. Ele assentiu, e deu um passo para trás, de modo que eu consegui ver a arma que ele segurava, empunhada na cintura.
Ele tinha me ouvido, e não hesitou em entrar na casa para descobrir que estava acontecendo — sei que é parte de seu trabalho, mas, esse cara entrou aqui pronto para atirar em qualquer que fosse a ameaça.