Sukuna

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A pedido de rmxrap espero que goste
Palavras: 694

Sempre fui muito sensível à luz. Então assim que a janela se abriu, acordei. O Sukuna já havia tomado o corpo do hospedeiro dele. Esta noite iria matar todos dentro do salão de baile. Sukuna invadiu o corpo de nosso honroso príncipe. Infelizmente, o príncipe não teve sorte de sobreviver, em sua guerra interna.

     Eu iria me tornar a princesa do meu reino, mas infelizmente, quando fui me encontrar com o príncipe. O príncipe acabou sendo possuído .No fim até mesmo a maldição, mais forte precisa de um hospedeiro, para satisfazer seus prazeres sexuais.

     Eu iria dormir com o príncipe de qualquer jeito, ele tinha me prometido o casamento. Depois de hoje minha família estaria morta, e sinceramente. Fazia tempo que ansiava pelo corpo do rapaz, só achei estranho que uma maldição, tivesse desejos sexuais. E tenho que admitir, a maldição é boa na cama. Talvez sinta falta dele quando morrer.

     — Ou garota acorde — a voz grossa, da maldição me chamou. Nem um pouco parecido, com meu doce príncipe — se vista, tem que passar a impressão que sou seu amado príncipe, não a maldição que você aceitou passar a noite.

      — Você diz como se tivesse escolha — acusei, de forma bruta — mas, não vou dizer que não gostei.

      — Mas você tinha escolha, poderia ter voltado para casa. Ou passado uma noite calorosa, com seu namorado recém possuído — ele repassou as opções — foi as suas opções. Mas você decidiu subir até aqui, e deixou eu tirar as suas roupas e depois...

     — Eu sei o que eu fiz — interrompi ele — e agora quais são minhas opções?

    Me levantei, e sentei na cama. Estava totalmente nua, não que ele estivesse vestido depois de ontem.

     — Você pode me ajudar, a me vestir que nem seu príncipe, se vestir como uma princesa, ir lá embaixo ver a matança, voltar aqui para cima e dormir comigo de novo — ele, falou a primeira opção — ou fica olhando, não faz nada e eu te mato no fim da noite.

     Parece que não precisarei morrer hoje, vou poder aproveitar o sexo, e as roupas caras até o dia de minha morte.

     — Na primeira, quando me cansar de você. Vou deixar você ir embora para ter a sua liberdade — ele revelou, satisfeito com ele mesmo — bom se concordar, nada de crianças. Mataria ela no primeiro choro, mas deixa que disso eu cuido.

     Concordei, e atravessei o quarto até o closet, abri as portas e senti o cheiro do príncipe me invadir. Aquele cheiro de rosas, e biscoitos de limão, todas as roupas que ele já usou, estão aqui. Infestadas do cheiro dele. Peguei a roupa de festa, acompanhei todos os bailes, ele nunca repetiu uma roupa. E nunca usou está também.

   Entreguei aquela. E peguei a única roupa feminina que tinha lá, a roupa que eu usava ontem à noite. Eu iria ser anunciada noiva hoje, se tudo desse certo. Vesti minhas roupas, maquiei o Sukuna e a mim. E estávamos prontos, naquela noite todo o reino iria vim para o baile. O baile de noivado, meu baile. O que deveria ser, o baile que anunciaria o melhor dia da minha vida. Vai ser o último dia de vida dos outros.

    Descemos, como o casal apaixonado que deveríamos ser. Todos sorriram e falaram, o rei anunciou o noivado, e eu fingi um desmaio como o esperado, assim que o salão prestou atenção em mim, fechei os olhos e tampei os ouvidos. Mas minhas mãos não eram capazes de suprir aqueles gritos. Quando menos notei abri meus olhos, sem querer. Mas pude ver corpos, e pessoas jogadas contra a porta. Eles imploravam pelas vidas deles, mas não foi o suficiente.

     Mesmo que um dia eu fosse livre, jamais esqueceria aquilo. Meu corpo falhou, por mais que a visão fosse horrível, não pude não olhar. Meu corpo paralisou. E eu só pude olhar, depois de um tempo todos mortos, gerações completamente mortas. Depois o Sukuna, percebeu que eu estava paralisada. Me pegou como uma boneca, e me levou até o quarto. Me jogou na cama, e se deitou, ele estava dormindo, e esperava que eu fizesse o mesmo.

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