Rin Obami

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A pedido de sn__oficial44 espero que goste
Palavras: 581

Me sentei no lugar designado para mim, e dormi. Quando fui acordada, todas as apostas do dia, haviam acabado. Então peguei minhas coisas, e fui saindo. Quando notei um garoto, sentado de costas para mim, olhando fixamente para a janela.

       Fui em direção a pessoa, e quando percebi quem era. Me joguei do lado dele, me sentei no sofá do lado do Rin. Virei de cabeça para baixo, e assisti ele tentar limpar a calça dele (depois que eu me joguei no sofá, o chá respingou nele).

       — Como é que você está, gatinho? — perguntei, zombando dele com o apelido, que ele odiava — quantas apostas perdeu hoje?

       — Não te interessa, para de me chamar assim — ele mandou — quer dinheiro? Se eu te der dinheiro você vai embora?

       — Não, pode desistir — disse, escutando ele suspirar.

       Vi o céu através da janela, por mais que a visão fosse linda. Não sei como o Rin, consegue sentar aqui e ver isso. Por tanto tempo. Olhei para ele (as vezes acho que ele dorme de olhos abertos).

         — Confesse — sussurrei, semicerrando os olhos para ele.

         — Confessar o que? Nem sei por que te tolero, você é estranha — ele falou, me olhando estranho.

          Desvirei, me sentei direito. Peguei o chá das mãos dele, coloquei no chão. E coloquei as mãos nos ombros dele, ele ficou tenso.

          — Confessa que você me ama — sussurrei para ele — vai eu sei, confesse

          — Se eu fizer você me deixa em paz? — ele perguntou, me olhando profundamente.

          Confirmei com a cabeça. Ele suspirou, e tirou minhas mãos, dos ombros dele. Pegou seu chá de novo.

           — Eu te amo — ele disse, um pouco vermelho.

            — Ok, te vejo depois — me despedi, indo embora.

            Peguei minhas coisas, enfiei na minha bolsa. E caminhei até a saída. Ele se levantou, e se virou até mim.

             — Só isso? Quer dizer só isso? Um ok e tchau?! — ele falou irritado.

             — E por que devo me importar? Você só disse isso por que te pedi — falei, dando um sorriso.

             — Por que foi difícil pra mim dizer isso — ele disse, quase gritando.

              — Foi difícil tirar 10 no boletim, mas consegui — debochei.

             Abri a porta, e ele me segurou. Ele me trouxe para dentro, e fechou a porta. E continuo segurando meus ombros.

              — Quero que você diga — ele disse, olhando nos meus olhos. Mas parecia que iria ter um colapso — que você confesse que me ama.

            Olhei para ele, aquilo era uma brincadeira de mal gosto, né? Tipo ele só falou que me ama, porque eu o obriguei. E além do mais, só nos falamos, por que nossas famílias. São ricas, e vivem na base da aposta.

             — Ok, já que você exige, principezinho — falei com um tom de deboche.

             Mas olhei para ele, realmente esperava aquelas palavras. De forma séria, depois de alguns segundos notei, ele esperava que eu falasse aquilo fora da brincadeira. Com essa resolução, fiquei vermelha.

             — Eu te amo — confessei, vermelha.

            Ele me aproximou, e me deu um abraço. Fiquei mais vermelha, do que pensei que ficaria. Ele me soltou, eu me virei para ir embora. E fui parada.

              — Me beije , por favor — ele disse fechando os olhos.

              Segurei o rosto dele, e o aproximei. Aproximei nossos lábios, e então ele me segurou pela cintura. E me puxou, ele tomou minha boca, e a invadiu com sua língua. Fiquei com vergonha extrema, mas continuei. Quando terminamos, saí e andei para frente. Não tive coragem de nem ao menos olhar para trás.

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