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Ochaco Uraraka

A pedido de minyoongina803 espero que goste
Palavras: 1453

Peguei minhas malas, e desci correndo as escadas do dormitório. Olhei as janelas, e estava de noite, completamente escuro. Olhei o relógio, eram 2:30 da manhã. E todos estavam jogados ou em uma cadeira ou no sofá, todos igualmente com sono. Haviam até alguns dormindo, mas todos que estavam lá, já estavam prontos para a viagem. A única pessoa animada ali, era eu culpa da minha individualidade, você já deve saber que as individualidades influenciam na sua personalidade. E a minha individualidade era controlar a luz, minha individualidade era incrível, ao contrário de algumas pessoas que controlavam as sombras. Eu posso criar luz de onde quer que eu esteja, até mesmo se estiver no lugar mais escuro. E minha individualidade, influencia bastante, eu era animada (até demais), e recebi o carinhoso apelido de "raio de sol". Mas isso não vem ao caso.

    Conseguimos dobrar o Aizawa-Sensei, e ele convenceu em nos levar em uma viagem. Por mais que fosse 2:30 da manhã e tivéssemos tido, um treino pesado ontem. Eu estava muito feliz, íamos passar um tempo, só a gente amigos, e eu e a minha namorada Uraraka. Mal podia acreditar, uma semana com a Uraraka. Estou torcendo, pra ficar no mesmo quarto que ela.

    — Bom dia a todos! — disse com animação.

   O máximo que recebi foi um alguns murmúrios de bom dia, ou um barulho de ronco. Katsuki estava acordado, resmungando o cão chato era ter que acordar cedo. Denki dormindo em cima do Kirishima, que também estava dormindo. Alguns dos acordados eram, Midoriya, Momo, Tsuyu é claro o Iida. Iida era o mais acordado, ele fazia alguns cálculos matemáticos em um caderno, e murmurava as respostas. Midoriya, Momo e Tsuyu, tomavam café e se esforçaram para continuarem acordados. Olhei em volta, e percebi que faltavam pessoas, que deveriam estar se arrumando ou dormindo ainda, notei que entre eles estava Uraraka, que não se encontrava na sala.

    Peguei minhas coisas, e joguei em cima do sofá, voltei correndo para os dormitórios, e me esgueirei para dentro do quarto da Uraraka, ela estava dormindo como um anjinho. Olhei em volta, e nem ao menos as malas, ela havia terminado. Olhei dentro das malas, todas as roupas que ela iria usar, já estavam guardadas. Faltava artigos de higiene, e alguns mantimentos, como kit de primeiros socorros e etc. Fui ao meu quarto e peguei shampoo, condicionador e outros produtos de cabelo meu, podia dá-los para ela (já que não fazia ideia de onde estavam os dela). Peguei um kit de primeiros socorros, e enfiei tudo na mochila dela. Peguei o que faltava, coloquei dentro na mochila, levei pra baixo e deixei no sofá, ao lado das minhas.

    Voltei a subir as escadas, e ela não havia mudado de posição. Tentei acordar ela. Ela não se mexeu, depois de mais algumas tentativas, ela começou a resmungar em protesto.

    — Vamos, meu amor — pedi gentilmente — está na hora de acordar.

    — Humm... mais tarde — ela resmungou — deixa eu dormir... hum...umm.

   Ela continuou resmungando, peguei ela nos braços. Ela era estupidamente leve, ainda dormia, ela se aconchegou e continuou dormindo. Levei ela para o chuveiro, e pedi pra ela tirar a roupa, ela nem havia se dado conta de nada, e só tirou as roupas. Coloquei ela no chuveiro, e ajudei ela a se banhar. Depois do banho, ela parecia mais desperta. Mas ainda estava dormindo em pé. Me sentei no sofá, e chamei ela pra se sentar junto. Ela desabou no sofá, e me abraçou, usando meu corpo como travesseiro. Fiquei mexendo no cabelo dela até a hora, em que o Aizawa-Sensei, que não parecia melhor, que os que estavam desmaiados no sofá.

    — Quem ainda quiser vir na viagem venha comigo — ele nos guiou até o ônibus.

   Fui carregando, as minhas e as coisas da Uraraka. E carregando ela também. Até no ônibus, ela não despertou. Decidi dormir também, mas o ônibus estava muito frio, Uraraka estava tremendo , e os cobertores estavam na mala, na parte das bagagens do ônibus. Deixei a Uraraka dormindo, nos nossos bancos. Me levantei e fui até a Momo, que estava com sono, mas ela sempre estava com fome. Por sorte eu sempre preparo lanches, para mim e para a Uraraka, durante essas viagens longas. Peguei o que havia feito pra Uraraka, já que o gosto para comida, das duas era mais parecido, do que o da Momo com o meu.

    — Momo pode fazer um cobertor para mim e para a Uraraka? — disse apontando para ela, mas ela não mostrou interesse — tenho comida, se quiser negociar o cobertor pela comida.

    Ela pareceu mais interessada, e acordou um pouco mais. Abri a lancheira e mostrei para ela, tinha alguns sanduíches, cupcake e um achocolatado em caixinha, e tinha alguns bolos gelados. Os olhos dela se iluminaram, e ela agarrou a lancheira, e começou a comer um bolo. Ela levantou a camiseta, o bastante para eu conseguir ver o sutiã dela. Fiquei corada, mas fiz uma barreira com meu corpo, para proteger ela de olhares pervertidos. Ela criou um cobertor e me entregou, o cobertor era fofinho e bem grande. Escutei a Momo comendo ao longe.

    — Querida, acorda — disse calmamente —trouxe uma coberta pra gente.

    Ela levantou, esfregou os olhos e se levantou . Me sentei com as costas viradas para a parede, e ela se deitou entre minhas pernas, e deitou em mim. Peguei a coberta, e embrulhei nós duas.

    Aproveitei para dormir um pouco. Depois de um tempo a Uraraka me acordou, e me acordou junto. Abri os olhos, e ela estava deitada em mim, mexendo no celular.

    — Aconteceu alguma coisa querida? — perguntei ela sonolenta.

   — Não aconteceu nada querida — ela disse desligando o celular — só estou com um pouco de fome.

   A viagem tinha sido, bem, bem longa. E ainda tínhamos caminho para percorrer. Eram 6 horas e devíamos chegar ao nosso destino, às 12. Peguei a minha lancheira e dei pra ela, na minha tinha, sanduíches, um pacote de salgadinho, um suco de laranja, e bolo gelado.

    — Esse é o seu, você vai ficar sem nada para comer — ela disse recusando — você já fez o bastante por mim por hoje.

   — Olha a gente divide o pacote de salgadinho assim nenhuma das duas fica com fome — disse entregando para ela.

   Ela comia alguns, e me oferecia. Eu pegava um, e comia. Depois de um tempo dormi. E ela dormiu também. Fomos acordadas pelo Aizawa-Sensei.

   — Acordem pombinhas, chegamos — acordei na hora, que ele disse.

   Uraraka acordou um tempo depois, e fomos pegar nossas malas. Depois de um tempo, fomos até o Aizawa-Sensei, para saber nossos quartos, e quem eram os nossos colegas de quarto. Ele disse que as crianças comportadas, e com boas notas iam ter quartos melhores, Uraraka tinha notas boas, mas as minhas eram excelentes. Me esforcei para tirar 10, durante todo o ano. Então nossos quartos iam ser bons. Eu fiquei em notas, junto da Momo (minha maior vitória aquele ano). Eu e a Uraraka ficamos, no mesmo quarto, uma suíte, na cobertura é melhor um banheiro, com banheira de hidromassagem. Não dava pra acreditar, estavam em um hotel incrível de frente para o mar, é melhor ainda, só tinha aula amanhã. Eu e a Uraraka subimos até o quarto animadas, e guardamos nossas coisas no quarto, e fomos explorar o quarto.

     — S/n estamos nesse quarto incrível, graças a você e suas notas! —ela disse feliz, me abraçando — você faz tanto por mim que nem sei como recompensar.

    Ela disse, chegando perto de mim, e eu estava sentada na cama sem entender nada. Ela sentou no meu colo e me puxou, para um beijo. Depois de um tempo, já estávamos deitadas na cama, ela por cima de mim. Eu estava com a mão segurando o cabelo dela. E o beijo já estava intenso o suficiente, para me fazer arfar, ou ficar sem fôlego. Já tinha minhas pernas entrelaçadas no corpo dela. E ela me dava alguns espaços de tempo, e eu podia respirar, com dificuldade, mas conseguia. E então ela começou a morder o meu pescoço, e áreas que eu conseguiria esconder com meu uniforme, junto com as mordidas que ela dava, ela arrancava alguns gemidos de mim.

    — Hum sem querer atrapalhar vocês — uma voz feminina disse — mas o almoço tá pronto.

   Corei na hora, e a Uraraka também, olhei para o lugar, de onde a voz tinha vindo. E vi a Momo parada, vermelha também. Ri da situação e desvinculei-me da Uraraka, e fui vestir alguma roupa, que cobrisse as as marcas. Vesti uma camiseta e um casaco de gola alta e mangas, e fui de mãos dadas com a Uraraka almoçar.