Marco Bodt

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A pedido de baby_ple espero que goste
Palavras: 654

Nossa primeira missão, e tudo já estava dando errado. Nós íamos apenas, cuidar da muralha. E ela foi explodida pelo Titã Colossal. E quando conseguimos escapar de lá, nós recebemos uma missão que, nos mandaria para lá de volta.

         — Marco, nós não vamos sair daqui, até a Mikasa chamar, entendeu! — insisti, gritando— não me importo, se você quer encontrar outras pessoas. Aqui é mais seguro.

         Ele bufou, e depois concordou. Mas estava sendo realista. O local onde estávamos, era maior que grande parte dos Titãs. O que nos manteria vivos por mais tempo, até que tivéssemos segundas ordens. Matávamos os titãs facilmente, e se acabasse o gás, teríamos como voltar e o outro buscar ajuda. Além que estávamos perto da Mikasa, então podíamos, ir rapidamente ao auxílio deles.
  
        — Desculpa, é que temos que sobreviver — me desculpei, tristemente — ao menos essa missão, temos que...

        Depois da missão de ontem, depois de ter quase morrido, e ver tanta gente morta. Pensar em mim, e no Marco mortos. E simplesmente, impensável.
       
        — Temos que nos agrupar, todos poderemos proteger uns aos outros — ele explicou — temos que achar outros.

        — Estamos aqui para proteger o Eren, qualquer que seja quem não esteja aqui. Não é meu problema — retruquei — e nem problema seu.

        Depois dessa pequena discussão, Mikasa, avisou que estava na hora de cumprir nosso objetivo. Fomos até lá, e matamos o máximo de Titãs que podíamos. Depois de um tempo, meus braços doíam. Então o Eren lacrou a muralha. E nossa missão acabou.

         Anos depois

       Depois que tudo ocorreu. Depois do Eren ter matado 80% da população mundial. Eu e Marco, depois de tanto tempo namorando, nós casamos. E tivemos uma filha. E hoje iríamos ver a Mikasa.

        — Marco, pegue a Eve. Estamos em cima da hora — falei, pegando o cachecol.

        Saímos de casa. De mãos dadas, e a Eve no colo. Eve mal havia um ano. Andamos pelas ruas da cidade de Sina, tanto eu e Marco, quanto Mikasa. Decidimos continuar aqui, alguns antigos amigos da tropa de exploração também estavam ali. Fomos até a casa da Mikasa, e batemos na porta.

         — S/n, Marco e a pequena Eve — Mikasa cumprimentou, alegremente.

          Mikasa, assim como alguns de nós. Aceitamos a oferta da História, de ter uma casa em Sina. Mikasa estava solteira, e atualmente trabalhava como diplomata, entre Paradis e Marley. Entramos na casa dela, a decoração era bem comum. Provavelmente a mesma, que veio com a casa. Ela passa mais tempo em Marley, do que em Paradis.

           — Vocês dois sempre foram o casal do grupo, desde o início — ela riu, pegando Eve no colo — sabia que iriam se assumir um dia.

          Decidi não comentar, sobre ela e o Eren. Aquilo havia se tornado um assunto delicado, mas o Jean, havia se tornado no mínimo insistente.

           — E o Jean? Ainda insiste, você acha que dará uma chance a ele? — perguntei, inocentemente.

          — Não tenho vontade, acho que estou bem sozinha — ela disse, suavemente — soube que um de vocês dois, trabalha em Marley, qual dos dois?
  
          Dei uma risada. Por mais que História tivesse nos oferecido, como recompensa, por estar lá para ajudar a parar o Estrondo. Ela ofereceu estadia vitalícia gratuita, e dinheiro para se manter. Todos nós recusamos, e procuramos empregos.

           — Trabalho como enfermeira — disse sorrindo — adoro meu emprego, talvez até mais do que gostava da tropa de exploração.

          — Mas, enfim, planejam ter outros filhos? — ela perguntou — ou só será Eve?

           Ri sobre a pergunta. Mas sempre pensei em ter uma família grande, então desejava ter filhos. Mas não havia conversado com o Marco sobre isso.

           — Eu planejo, mas ainda não queremos por agora — respondi.

            E assim a tarde seguiu. Ficamos conversando, e trouxemos muitos assuntos antigos à tona. Nos lembrando do nosso tempo, de treinamento. Mikasa não soltou Eve, ela sempre que podia ficava com ela no colo. E Eve também gostava dela. E assim foi a tarde.

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