Kirari Momobami

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A pedido de minyoongina803 espero que goste
Palavras: 955

Os raios de sol inundavam meu quarto, o que me fez acordar um pouco. Ainda meio sonolenta, escutei alguns passos fora do quarto. Alguns momentos depois, a cama afundou, e logo senti um braço passar por mim e me abraçar. Sorri e me virei, enquanto me aconcheguei nos braços da Kirari. Abracei ela, e abracei ela, como se ela fosse um urso de pelúcia. Amava a sensação do corpo dela no meu, o calor corporal. Tudo nela, fazia eu querer ficar ali para sempre. Como ama ela.

    — Bom dia, meu amor — ela disse feliz — não quer sair hoje? Quer dizer, faz muito tempo que você está nesse quarto.

    Abracei ela, ela era tudo que eu podia querer do mundo lá fora. Mas mesmo ela sendo isso tudo, eu ainda queria ver como as coisas eram, fora do meu quarto. Mas minha doença pulmonar, impedia que eu saísse. Quer dizer não somente a doença pulmonar, eu tenho alergia a praticamente tudo, e além disso, tenho asma grave. Mal posso sair do meu quarto, sem quatro antialérgicos, e três bombinhas de asma. Mesmo assim, todos os dias minha namorada voltava, e fazia a mesma pergunta todos os dias. E minha resposta era sempre a mesma.

    — Não, meu amor eu... — disse relutante — eu... vou... até a sua sala ok?

    Ela sorriu, um sorriso que me fez derreter, ela me tirou da cama, e me deu um uniforme, provavelmente o da escola dela. Me vesti, e pegamos ao menos três bombinhas de asma, e quatro antialérgicos. Entramos no carro da Kirari, e então chegamos até à escola dela (que eu era matriculada, mas fazia as aulas a distância). Senti muitos olhares sobre mim, e alguns cochichos, imaginei que fosse por eu andar quase grudada na Kirari.

    — Não há por que se preocupar — ela disse, passando o braço por mim — você pode ficar na minha sala o dia todo, lá não tem com o que se preocupar.

    Concordei com a cabeça. Fomos até a sala dela, e ela me deixou sentar na cadeira dela, e depois ela se sentou ao meu lado. Ficamos nos observando, até que começaram a vir algumas pessoas, que precisavam falar com ela. Depois de um tempo, ela teve de sair e me deixar sozinha. Fiquei andando pela sala observando a decoração, depois de algum tempo a porta se abriu.

    Um garoto estranho adentrou a sala, avisei a ele que a Kirari não estava lá. Mas ele não saiu depois, porque eu disse que ela não estava lá.

    — E quem é você linda? — ele disse, se aproximando.

    — He... eu... sabe — eu disse, me afastando — e eu tenho namorada... e ela me trouxe... e eu acho melhor esperarmos ela.

    Estava muito nervosa, faz muitos anos que não falo com alguém. Que não seja, meus pais, a Kirari e as professoras. Não sei mais como lidar com outras pessoas, sem ficar nervosa.

    — O minha querida, eu sei que você não tem namorada — ele sorriu maliciosamente.

   — Pode me deixar em paz — disse, suplicante — por favor.

   Estava quase chorando, tanto que a última parte saiu bem fraca. Mas, a Kirari entrou na sala bem na hora. E ela não parecia muito feliz. Na verdade parecia que queria matar ele, o que eu não culpo, eu nunca tinha ficado,  tão nervosa. E ela era um pouco superprotetora.

    — Deixa minha namorada em paz — ela disse, mais brava do que eu achava que era possível.

    O menino quase correu para fora da sala. Me sentei na cadeira, e ela veio sentou em cima de mim, e me deu um abraço, e fez cafuné em mim. Meu rosto ficou vermelho, e por alguns segundos, esqueci do que havia ocorrido.

    — Meu amor me desculpa — ela disse, calmamente — sinto muito que seu primeiro dia tenha sido assim.

   — Kirari, me leva de volta pra casa — pedi com a voz, suplicante.

   Ela me levou para casa, e eu voltei para meu quarto. E pela primeira vez, eu realmente não queria sair do meu quarto.

Kirari pov

    Virei aquela escola do avesso, atrás daquele menino. Como ele ousa assediar minha namorada? Assim que eu achei aquele cara, joguei ele na parede, e dei um soco nele.

   — Quem você pensa que é, pra assediar minha namorada? — falei e logo depois cuspi na cara dele — você vai aprender a nunca mais desrespeitar uma mulher na sua vida, babaca.

     Primeiro ele não entendeu nada, mas depois ele vai entender. Fui para a minha sala, e pedi para chamarem ele, mais um segurança. Assim que aquele garoto chegou, o segurava chegou atrás. Estava com uma folha na mão.

    — Vejo que você não pagou uma dívida ao grêmio ainda — disse mostrando a folha a ele — mas pode fazer algo para mim, e eu deixo você sair impune.

   — Sério? — ele disse sorrindo, eu confirmei com a cabeça — obrigada.

   Joguei um papel para ele é uma caneta, e ele pareceu entender, por que assinou na hora. Sorri e fiz um gesto para o segurança.

   — Adivinha, você não vai ter mais um penis, para querer assediar uma garota — disse, sorrindo.

    Me alegrei com a expressão surpresa dele, ele começou a me xingar, me aproximei dele.

   — Sua puta, queime no inferno, vou te processar — coloquei o contrato na cara dele.

   E nele, estava escrito que ele deixava eu remover um órgão dele, depois dessa ele também vai aprender a ler contratos.

    No outro dia, fui para o quarto da S/n. E ela estava lá, encolhida na cama. Me deitei ao lado dela. E ela me deu um sorriso, eu faria qualquer coisa pra proteger ela, e voz fazer. Ela me abraçou, eu não quero ir embora daqui. Além do mais, o Grêmio pode sobreviver sem mim um dia.

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