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Sasuke Uchiha

A pedido de minyoongina803 espero que goste
Palavras: 1108

     Fechei as janelas, e corri pra fechar as portas. Assim que terminei, me agachei no meio da sala. E fiz uma prece silenciosa, a qualquer Deus ou ser que pudesse me escutar. Para melhor entendimento. TEM ALGUÉM ME SEGUINDO, a mais ou menos um mês. Eu avisei pra todos meus amigos, Sakura, Hinata, Naruto. Nenhum, me escutou, ninguém quis entender. Mas eu sei que tem alguém me seguindo, pode ser só paranoia da minha cabeça, mas isso está me deixando louca. Todas as minhas dúvidas de que havia alguém me seguindo, sumiram hoje.

    Enquanto, eu voltava para casa, eu vi um vulto atrás de mim, e alguns minutos depois uma faca cortou meu braço. E ainda estava sangrando, esse tipo de coisa pode apostar, não é da minha cabeça. Por algum motivo eu sentia que o Sasuke estava aqui, se era ele que me seguia. Então vou acabar com isso, ele é muito mais forte que eu, sabia disso. Mas não posso ficar parada, esperando que enlouqueça.

    Levei um susto, e gritei. A porta tinha sido arrombada, eu estava na sala. E por conta da minha paranoia, eu provavelmente fui salva, corri pra dentro do meu quarto, e fechei a porta. Agora sei que portas não funcionam com ele. Corri pra debaixo da cama, e puxei a porta  de um pequeno alçapão, que dava para debaixo da casa, e de lá pra floresta. Com toda a paranoia, eu me dei conta de que ninguém me ajudaria, ou me daria ouvidos, eu tinha que achar um jeito de me proteger, ou fugir. Entrei para dentro do túnel , e fechei a porta. Tinha que ser rápida, quem quer esteja me seguindo, vai achar meu túnel secreto, uma hora ou outra. 

    Pensei que teria ao menos alguns minutos, mas estava enganada, como estava enganada. Depois de ter percorrido, cerca de 10 metros, engatinhando o mais rápido que pude. Meu pé foi puxado, olhei para trás, mas o túnel construído às pressas não tinha iluminação. Então não consegui ver o rosto da pessoa, mas soube quem era, um nome gritou na minha cabeça. Sasuke Uchiha. Os olhos vermelhos, até mesmo na escuridão, não poderiam ser de outra pessoa apenas um Uchiha, teria aqueles olhos.

    — Sasuke! — disse, mostrando-lhe que sabia quem ele era — o que você vai fazer comigo?

    Por um minuto tive medo da resposta, mas sabia que não teria resposta. Engoli o medo, junto com qualquer esperança de escapar, ou vencer. Eu não tenho a menor chance contra ele. Ele me puxou, e ficou por cima de mim, e me puxou para o que parecia um abraço. Mas ele apertava meus braços contra meu corpo de modo que eu não pudesse nem ao menos me mover.

    — Será só eu e você — ele sussurrou — como deveria ter sido.

    Aquelas palavras me fizeram tremer. Senti cada músculo do meu corpo ficar tenso, ele me dava medo. Ao menos medo o suficiente, para eu querer me esconder atrás da saia da minha mãe. Ele me fez olhar fundo em seus olhos, e eu tive um sonho com flores e rosas. Sabia que estava em um genjutsu.

    Acordei, e senti um peso em cima do meu peito, tentei levantar a mão e tatear o que é, que estivesse me esmagando. Mas elas não se moviam, não eram correntes, era algum tipo de genjutsu. Escutei uma respiração ao meu lado, Sasuke dormia calmamente, tentei mover minhas mãos, e dar um soco no rosto dele.  Ele dormia como se não tivesse me sequestrado, estava agarrado a meu corpo, como o Naruto dorme agarrado com seu travesseiro. E sua cabeça, estava sobre meus seios, os usando como travesseiros. Tentei chutar, socar e gritar. Mas não consegui, minha voz nem ao menos saia. Parecia que eu estava em coma, mas eu tinha plena certeza que estava acordada, estava em estado vegetativo, sob a influência do genjutsu do Sasuke.

    Ele levantou a cabeça, e coçou os olhos, em qualquer outro cenário eu acharia fofa a cena, mas naquele momento só me dava vontade de socar o rosto dele, até os dentes dele saírem do corpo. Ele me abraçou forte, como se eu tivesse escolha de estar ali.

    — Bom dia querida — ele disse com voz sonolenta — já de mau humor? Ah já sei e por que ainda não recebeu um beijo de bom dia.

    Ele se inclinou sobre mim, e consegui romper o genjutsu e mover meu braço. E dei um soco nele, o mais forte que eu pude, foi forte o bastante para ele virar o rosto e cuspir sangue.

    — Se comporte S/n — ele disse subindo em cima de mim — nós dois sabemos que você não pode me vencer.

    Ele se inclinou, e colocou o meu cabelo para trás da minha orelha, e me encarou, seus olhos mostravam que ele gostava daquilo, gostava de me ver submissa a ele. Então ele me beijou, sem consentimento, o que me fez querer vomitar. Ele passou a língua pela minha boca, e não retribui. E ele não ficou nem um pouco feliz com isso, por que ele me mordeu.

    — Colabore, não quero fazer algo horrível — ele disse como se me pedisse.

    Ele jogou as cobertas para o lado, e estava tão focada em meu ódio que nem notei, que estava nua. Ele passou os dedos pelo meu corpo, eu senti nojo dele. Ele ficou baixo, é nojento, agora estava me persuadindo de tal maneira.

    — Não —sussurrei com minhas últimas forças.

   Comecei a chorar silenciosamente, e sabia que ele não se importava. Ele saiu da sala, e permitiu que o genjutsu fosse quebrado. Peguei minhas roupas, e me vesti, e agarrei elas como se fosse uma armadura. E pudesse me proteger. Eu já estava enlouquecendo, agora eu vou ficar louca de vez.

    Se passou muito tempo, e a cada minuto que se passa eu enlouqueço mais, e mais. Eu já não tenho mais percepção de tempo, nos primeiros dias conseguia saber mais ou menos, quantas horas haviam se passado. Agora eu nem sabia, se haviam se passado um dia ou dois. Fome, não sentia mais, havia poucos dias que comia, me acostumei com ela. Sono, não tinha, não conseguia dormir, eu normalmente desmaiava e dormia. Tive acesso a um banheiro, por que Sasuke não aguentava meu cheiro, tomava banho quando sentia desconforto com a sujeira, e fazia minhas necessidades no banheiro. Meu único consolo era o Sasuke, ele vinha e me trazia comida, me dava água limpa (a da pia não era a das melhores), e com seus genjutsus eu podia dormir, ele era gentil. Pode parecer loucura, mas comecei a amá-lo.