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Nakime

A pedido de fanficssupremas  espero que goste
Palavras: 755

Gosto de pensar em como vai ser meu casamento. Sempre pensei, que será  no inverno, amo esta estação. Quando conheci a Nakime, tive certeza que queria nessa época. Me lembro claramente do dia que a conheci, a neve caindo levemente sobre o cabelo dela, o contraste dos pequenos pontos brancos cintilantes, no cabelo dela escuro como a noite. Me apaixonei por ela quando a vi, aquela foi a imagem mais linda que eu já vi. Desde de que eu a vi soube que teria que me casar com ela, e desde de então tentei conquistá-la a qualquer custo. E eu consegui.

Quase realizei meu maior sonho, de me casar com ela. Havíamos organizado o casamento perfeitamente, fizemos com que todos os preparativos se encaixassem para o inverno. Eu chorei quando vi minha amada Nakime, entrando através das árvores de cerejeiras, ainda me lembro de ontem quando estávamos tirando a neve das árvores. As árvores, a neve branca e brilhante, o vestido dela, ela em si, tudo havia se encaixado para o casamento perfeito.

Tudo estava indo tão bem, que eu mal pude acreditar, e realmente não deveria ter acreditado, que tamanha felicidade estava ocorrendo comigo. Mas tudo foi pelos ares quando, o Muzan invadiu meu casamento, ele é mais dois homens peculiares, um deles tinha a pele tão branca que destacava perfeitamente suas tatuagens azuis, e seu cabelo rosa também era algo incomum, outro era séria comum de aparência, se você não tivesse notado os únicos olhos coloridos que ele tinha. Ambos com números cravados em seus olhos, vim a descobrir seus nomes depois, mas pude escutar uma velha senhora olhar assustada, para o que caminhava entre o meio deles. Não entendi, por que tamanho medo dele? Mas confesso que ele me passava a sensação de mal estar, os outros me causavam a mesma sensação mas era mais fraco. Só de olhar para o Muzan, o nome que a velha senhora sussurrou, eu já sentia vontade de vomitar.

Mas voltando, eles invadiram o casamento. Muzan pegou Nakime pelo pescoço, e arranhou a testa dela, e jogou seu frágil corpo no chão. Corri até ela e me abaixei ao seu lado, tentei ver a pulsação dela, mas não consegui. Ela estava morta.

-O que vocês fizeram? mataram ela -disse, enquanto as lágrimas corriam pelo meu rosto.

O que me deixou surpresa é que na mesma hora que disse isso, Nakime começou a convulsionar nos meus braços. A pele dela começou a mudar de cor, fiquei pasma olhando para aquela situação.

-Transforme ela também -o de olhos coloridos disse apontando para mim- elas já fizeram o prazer de reunir tantas vítimas para a gente.

Ele concordou, e pegou meu braço com uma velocidade, que nem me dei conta e já estava longe do corpo da minha amada, então uma dor latejante percorreu pelo meu braço. Olhei e vi ele cravando as unhas ali. A dor se alastrou pelo meu corpo, de um modo que minha cabeça não pode pensar em mais nada, apenas em como parar a dor. Minha mente havia se concentrado tanto em como parar a dor, que quando notei já estava convulsionado também. Olhei para o lado para ver minha amada pela última vez, seu rosto estava coberto pelos cabelos, e seu corpo descansando sobre a neve, mesmo naquele estado ela pode ser linda. Acho que vou morrer logo no dia do meu casamento.

Abri meus olhos lentamente, estava em algum lugar que não conseguia reconhecer. Olhei para o lado e vi uma mulher, e estava segurando um biwa, ela era pra mim estranhamente familiar. Havia um homem parado no canto da sala, e por algum motivo lembro do nome dele com clareza, Muzan Kibutsuji. Olhando por um tempo para a mulher, algo veio na minha cabeça um nome.

-Nakime? -perguntei a ela- eu tenho a impressão que conheço você.

Ela se virou para mim, por conta da franja que ela usava, não conseguia ver os olhos dela. O que me deixava nervosa, porque não tinha a menor ideia do que estava pensando. Mas tenho a impressão, de que ela está pensativa.

-Tenho a impressão que sim -ela me respondeu- S/n?

Eu não sei de onde a conheço, apenas que sinto um grande carinho por ela, e um outro sentimento muito forte que não sei explicar. E também tem esse sentimento de que a conheço, apenas não sei de onde.

-Já que se conhecem vão trabalhar juntas -o Muzan disse, saindo da sala.