Madara Uchiha

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A pedido de Skull-kay espero que goste
Palavras: 885

Passando pela floresta como normalmente fazia, encontrei um velho conhecido, cabelos pretos e olhos vermelhos que nunca se cansam. Madara parado ali olhando para mim, pela primeira vez o rosto dele transmitia alguma emoção. Conhecia ele é o Hashirama desde criança, e ele nunca demonstrou expressão, era o Hashirama que era o mais expressivo.

-Eu preciso de ajuda S/n- ele disse quase implorando- eu não posso voltar para Konoha preciso ficar aqui.

O que eu não esperava era que aquele rosto inexpressivo mostra-se uma expressão tão lamentável. A última coisa que esperava de um Uchiha era aquela lamentável expressão.

-A que ponto você chegou para me pedir algo? - eu disse o olhando- e pode esquecer saia daqui.

Disse me virando de costas e saindo de perto dali, ao menos minha casa era longe demoraria para chegar, espero que já tenha o despistado até lá.

-S/n eu preciso de ajuda, não há lugar para eu ficar estou sendo perseguido- ele disse me segurando pelo braço- a destruição do seu clã não é minha culpa.

Me virei e dei um tapa na cara dele, como a destruição do meu clã não é culpa dele? Ele é o líder ou era o líder do clã dele, eu e meu clã nos instalamos nessa floresta, nunca perturbamos ninguém, eles nos forçaram a participar daquela entupida guerra. Depois que sobraram poucos que morreram por conta de doenças, eu fui a única que sobrou. Mas não estou sendo justa com ele, tenho que admitir, mas ele é tão culpado quanto.

-Pode não ser sua culpa a destruição do meu clã- disse puxando meu braço- mas a morte do meu irmão com certeza é.

Voltei a caminhar e ele me parou, uma lágrima caiu ao lembrar do meu irmão e a causa da morte dele, a culpada é toda dele nós estávamos do mesmo lado, por que ele arrancou o coração dele tão friamente?

-S/n por favor, em nome da amizade que já tivemos me perdoe, eu preciso ficar aqui- ele disse se encolhendo- por favor eu preciso de ajuda.

Em um momento de pena eu deixei ele vir comigo, agora o por que eu fiz isso nem ao menos eu sei, mas algo dentro de mim deixou ele ficar. Talvez a alguma chance de redenção a ele. Levei ele para minha casa e deixei ele em um quarto do lado de fora, dar abrigo tudo bem mais deixar ele dormir na mesma casa que eu e demais.

-Você pode me perdoar S/n?- ele disse lamentando.

Havia acabado de deixar ele no quarto, quando escutei isso. Não posso o perdoar jamais por ter matado meu irmão, assim como ele jamais poderá perdoar o Tobirama por matar o irmão dele.

-Assim como não pode perdoar o Tobirama eu também não posso o perdoar- eu disse me afastando- como pode me pedir tal ato quando já sentiu na pele o que é perder o próprio irmão.

Completei a frase saindo do quarto, ele não pode ser perdoado não por mim, eu posso amá-lo, mas sempre irei odiar ele pelo o que ele fez.

1 ano depois

Muitas coisas podem acontecer dentro de um ano, o maior exemplo disso é que eu comecei a namorar o Madara. Talvez ficar sozinha na mata, começou a me enlouquecer. Sempre quis sair daqui e ir para Konoha se o Hashirama perdoou, o Madara a mim é muito mais fácil. Mas não posso sair daqui por conta de uma promessa de clãs, tenho que cuidar dessa terra, ela é um cemitério do meu clã e vou ser enterrada aqui um dia também. Mas queria que o Madara não sai-se tanto em busca daquela maldita Biju, enfim hoje ele vai voltar, e poderei dar a notícia. Pensei colocando a mão sobre minha barriga.

-Hoje o seu pai vai voltar- disse acariciando minha barriga.

Sorri ao ver o Madara voltar e entrar na casa, dei um abraço nele, mas ele estava com uma expressão diferente, mais frio como quando o irmão dele morreu.

-Querido o que acon...- minhas palavras foram interrompidas por uma dor avassaladora.

Cuspi um pouco de sangue, e olhei para baixo. E entendi o motivo da expressão séria do meu namorado. Uma espada no meu peito, tudo o que eu pensei na hora foi no bebê que carrego, mas infelizmente ele morrerá comigo. Eu conseguiria estancar o sangramento, me curar. Mas a gravidez havia sugado todas as minhas forças. A dor me fez desmaiar antes de morrer e acho que isso foi melhor talvez, assim eu não posso pensar na morte da vida do ser dentro de mim.

Acho que eu estava certa desde o início que nunca deveria ter deixado o Madara entrar na minha casa, nunca deveria nem ao menos ter participado do exército dele.

Acordei com o bater da porta da frente, e contemplei minha barriga, já estava grande e estava visivelmente grávida. Tudo havia sido um pesadelo, nada daquilo realmente ocorreu. Meu irmão vem nos visitar em Konoha todos os dias praticamente, eu já estou no meu segundo filho com Madara. Está tudo bem exatamente ao contrário do meu perturbador sonho.

-S/n esta bem?- o Madara disse entrando- durma mais um pouco você deve estar cansada.

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