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Koro-Sensei

A pedido de SadgirlofSlytherin espero que goste
Palavras: 1088

A escola é reconfortante, um lugar bom para se estar. Claro, você só pensa isso, quando se é um adulto, que trabalha o dia inteiro, e deixa seus filhos nas escolas, para eles não ficarem o dia inteiro em casa, perturbando os pais. Para algumas crianças, à escola e o inferno na terra, mas para alguns à escola é legal, mas essas crianças não são a maioria. Para os professores, é a fonte de renda.

Bom, aqui estou eu de novo, na escola. Mas dessa vez sou professora, só espero que não seja o mesmo inferno, do que quando eu estudava. Professora de culinária, e minha profissão por agora. Não acredito que me tiraram do exército para isso, eu matei tantas pessoas envenenadas, e agora tenho que ensinar às crianças meu trabalho. Não sou boa com crianças, mas espero que seja melhor com adolescentes.

Entrei na sala de 3-E, a sala que devo dar aula. Eu pensei que aqui teria outros professores, que também dariam aula.

-Bom dia classe -cumprimentei adentrando na sala- sou a nova professora de culinária.

Coloquei os meus livros em cima da mesa, e me sentei em cima dela. Olhando pela sala de aula que estava confusa, e lá no fundo vi um aluno bem estranho, com uma cabeça redonda. Tá eu já entendi, aquele é o antigo professor deles, eu pensei que ele era menos apegado aos alunos.

-Bom se vocês não vão me dar bom dia -disse me levantando- vamos para a cozinha onde posso ensinar vocês, como envenenar uns aos outros. Mas antes, quem é você?

Perguntei, apontando, para o fundo da sala. Pude ouvir algumas crianças rindo, o "aluno" começou e ficar nervoso.

-Eu sou o Koro aluno da 3-E -ele disse se levantando.

Esta mentira estava desenhada na cara dele, já que quando ele se levantou, ele era muitos centímetros mais alto, do que praticamente todos os alunos.

-Já sei que você é o cara que explodiu a lua -disse olhando pra ele- também sei que você é o professor dessa turma, mas poderia sair da minha aula

Ele não saiu da sala de aula, eu cruzei os braços, e sentei em cima da mesa. Esperei mais alguns segundos, e os alunos nos encaravam, pela tensão de dois professores que disputavam, pela sala de aula.

-Ou pode ficar conosco -falei me levantando- e servir de cobaia pra gente.

Ele tirou o disfarce, tão falso, quanto meus sapatos. E continuou na sala. Olhei para ele, e ele me olhou de volta, o olhar dele desceu rapidamente pros meus peitos e voltou a me encarar. Ainda bem que eu não uso decotes.

-Aceito a sua oferta como cobaia -ele disse soltando uma risada.

-Ótimo, vamos turma -disse guiando eles até a cozinha que usávamos para as crianças.

Comecei a ensiná-los, como eles poderiam fazer uma torta, e colocar um remédio dentro do recheio. Não falei para eles o que era, vou esperar, eles darem pro professor, e verem os resultados.

-Bom vou dar um pedaço da minha torta -disse cortando a torta e a entregando ao professor- e depois é a vez de vocês.

Entreguei aos professor, e ele me olhou, nervoso. Fuzilei ele com o olhar, ele concordou e sabe disso, ele tem que comer a torta.

-Se vocês tiverem feito certo, irão envenenar seu professor -disse me dirigindo aos alunos- agora come, você tem mais pedaços para comer. Você concordou, em ser a cobaia, agora come.

Ele levou um pedaço à boca, e comeu um pedaço. E depois de alguns minutos, notou que estava bom e comeu a torta inteira. Eu além de ser boa envenenando sou uma boa cozinheira.

-Está bom nem dá para sentir o gosto do.... -ele disse e depois caiu no chão.

-O que vocês colocaram na torta é "Flunitrazepam" -expliquei anotando no quadro- o nome comercial é "Rohypnol", também é uma droga popularmente conhecida como "Boa Noite, Cinderela"

Anotei as coisas no quadro, e vi eles olharem as próprias tortas. Acho que vão pensar duas vezes antes de comer. Eles olharam as tortas, e depois o professor.

É um medicamento destinado ao tratamento de curta duração da insônia, são indicados apenas quando o distúrbio é severo -expliquei calmamente- usado esporadicamente para diminuir crises de ansiedade e distúrbios de sono, como insônia que já mencionei.

Sorri ao ver que os alunos estavam interessados. O professor se levantou, acho que isso se deve pela habilidade de cura dele, muito eficaz. Me abaixei para ver o rosto dele, ele olhou para meus peitos, e depois desmaiou.

-Alguma pergunta? -perguntei olhando para eles.

Se bem me lembro do nome das crianças. Manami, levantou a mão. Apontei para ela, deixando ela falar.

-Quanto tempo demora para ele fazer efeito? -ela perguntou, calmante- e por quanto tempo ele faz efeito?

-Bom por via oral ele começa a fazer efeito entre 15 a 30 minutos -expliquei a ela anotando no quadro- e a pessoa dorme por 6 a 8 horas.

- Mas como seu professor não é normal -olhei para baixo- não durou tanto, mas levou 15 minutos para ele comer a torta inteira, e depois da primeira garfada ele já tinha ingerido a droga então.

Olhei pra baixo, o Koro-Sensei, estava apagado, mas na primeira vez que ele havia desmaiado, ele estava com o rosto roxo, e agora estava com ele rosa claro, e as bochechas vermelhas.

-Bom já deu nosso horário -disse olhando o relógio.

O Koro-Sensei não parecia que ia acordar tão cedo, dei um chute nele. Vai que ele acorda, de qualquer forma, ele não vai sentir direito.

-Tem certeza que isso não vai machucá-lo? -o Nagisa perguntou.

-Não faço a mínima ideia -respondi.

Mas depois ele acordou e levou a turma embora, foi divertido. Agora o que faço com tanta comida? Da próxima vez, não vou testar com sonífero, vou ver outro veneno.

Já estava indo embora, não tenho nada pra fazer na escola, se não posso dar aula. Peguei as tortas e coloquei todas na mesa, do Koro-Sensei. E avisei aos outros professores, para não comer a torta que estava envenenada.

Enquanto ia embora o Koro-Sensei me parou, e estava mais vermelho que antes.

-S/n quer ir a um encontro comigo? -ele perguntou.

Dei uma leve risada.

-Claro, então te vejo mais tarde? -disse sorrindo.

-Claro, agora tenho que voltar pra aula- ele disse sumindo.

Bom vai ser legal, faz um tempinho que não vou a um encontro.