Yugi Tsukasa

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A pedido de otaka_fanDeJojo espero que goste
Palavras: 621

     Minha vida é uma bagunça. Nunca gostei de nada, minha vida nunca funcionou para mim. E por isso que estou na sacada da escola, para pular e morrer acabar com tudo. Não acho que irei pro inferno ou algo assim, acho que vou pular e acabar com tudo. Subi em cima do parapeito, e logo depois senti meu corpo se encontrar com o chão. E tinha um peso em cima de mim, abri os olhos e lá havia um garoto.

      — Quem você pensa que é? Seu anãozinho de meia tigela! — Gritei na cara do garoto, me levantando — era o meu momento, eu ia acabar com tudo, todo meu sofrimento ia acabar.

     Disse, tentando ir de volta para o parapeito. Mas ele agarrava meu punho, com força.

     — Você não tem o direito de me privar do meu próprio suicídio! — disse tentando me soltar, mas o garoto tinha uma força descomunal.

      — Bom você está contratada, parabéns — ele anunciou, soltando meu punho e apertando minha mão.

       Ele estava feliz, como se tivesse me dado um grande e lindo presente. Não entendia o porquê, ele tinha me contratado para algo, para o que ele me contratou?

      — Espere o quê? Eu estou indo me matar, não chegando de uma entrevista de emprego — falei boquiaberta — além do mais contratada para o que?

     — Roteirista é óbvio, as mentes mais tristes tem as melhores ideias, e as mais perversas também — ele falou casualmente — vem vou te apresentar a minha equipe.

     Ele me arrastou, e tive a sensação de que assim que eu pisquei, cheguei até até onde estava a suposta equipe dele. Uma garota de cabelos verdes, e olhos igualmente verdes. Sentada em um sofá, casualmente tomando chá e biscoitos.

       — Nossa imaginação vem cada vez mais se esvaindo, mas temos você agora — ele disse, segurando minhas mãos — já ouviu falar que bons autores, tem problemas psicológicos? — ele perguntou, como se fosse algo óbvio — Bom eu sim, e aqui temos você, a coisa mais comum que causa o suicídio, e a depressão — ele disse alegremente, o humor dele era bem peculiar.

      Dei um pequeno sorriso, nunca fui apressada por nada. Mas me incomodava, que isso fosse por conta de problemas mentais.

       — Enfim, agora já temos a roteirista, e temos os problemas mentais. Tudo certo — ele disse, fazendo uma lista no ar. — Tenho que te apresentar a minha brilhante assistente, Nanamine Sakura.

       Ela levantou a xícara de chá, em uma saudação silenciosa. A esta altura já não entendia mais nada. Hoje de manhã, pensei que acabaria com tudo, mas agora fui contratada, como roteirista de sei lá o que.

       — Bom para você escrever bons roteiros, e  se sentir inspirada. Vou arrumar uma boa cadeira, e quem sabe alguns biscoitos, ou até mesmo flores — ele falou animado — o que acha de flores Sakura?

      — Tem alguma alergia? — ela falou calmamente, se dirigindo a mim.

      — Apenas nozes — murmurei, receosa. Não me senti muito à vontade ali.

     — Flores está bom, busque as por favor — ela disse calmamente.

     Sentei no sofá, ao lado da Sakura, ela apoiava a xícara, no braço do sofá. Ela era terrivelmente calma, mas tinha uma aura sombria. Tentar se matar em um dia e extremamente cansativo, me recolhi e deitei no sofá e dormi.

     — Cheguei! — o garoto dias gritando, e me assustando de imediato, me fazendo acordar.

     Ele colocou uma mesa, em um canto. E colocou uma xícara, biscoitos e flores. E bastante papel, um lápis, borracha e um apontador.

     — Aqui é onde você pode descarregar seus pensamentos — ele disse batendo na cadeira — pode começar.

     Me sentei na cadeira, peguei o lápis. E escrevi, não tinha nada em mente no início, mas assim que toquei no lápis, notei o quanto precisava escrever.

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