Trigêmeos

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A pedido de 1-kuchisake-onna-1 espero que goste
Palavras: 969

Fui acordada, por um barulho alto no meu quarto. Minha mãe tinha aberto a porta com tudo, me fazendo cair da beliche que dividia com minha irmã. Ela jogou as roupas na cama, e anunciou que teríamos mais um dia  árduo de trabalho. Me levantei, e tomei banho no lago, próximo a nossa casa. Ainda era de noite, tínhamos que acordar cedo, e nos preparar para a estrada até a cidade. Terminei de me vestir, e fui para a carroça. E esperei o resto da minha família.

       Chegamos na cidade, e fui para meu trabalho. Tentei atender os clientes da loja o melhor possível. Até que chegaram três garotos idênticos carregando muitas caixas. E um garoto loiro, com um mordomo sendo acompanhado por eles.

       — Olá, vocês gostariam de algo? — perguntei, olhando para o garoto — temos muitas variedades de roupas.

      O garoto loiro, tinha roupas de um lorde. E os outros eram obviamente criados. E o garoto provavelmente iria me chutar, se eu insinua-se que ele não fosse o lorde.

      — Quero uma fantasia — ele ordenou — se não achar uma adequada nessa loja vou, fazer te demitirem.

      — Sinto muito, meu lorde não vendo fantasias — me desculpei, quase na hora.

     — Viu, posso costurar uma para você — o mordomo propôs.

      Fiquei com medo da ameaça do garoto, preciso do meu emprego, meus pais não recebem bem. Precisamos de casa centavo.

    — Por favor, não, preciso do emprego — implorei, me agachando.

     — Sabe costurar? — ele perguntou, pegando alguns vestidos do cabide.

     Balancei a cabeça positivamente, faria qualquer coisa que me salvasse do desemprego. Estava agachada, com as mãos no chão. E ele pisou nas minhas mãos,mas não reclamei, tenho que aguentar, preciso de qualquer centavo que puser as mãos.

       — Quanto preciso pagar para que você largue aqui? — ele disse, esfregando o dinheiro na minha cara — eu sou rico, posso pagar qualquer coisa dentro dos limites.
 
      — O suficiente para sustentar minha família, duas irmãs, meu pai e minha mãe, três irmãos e um bebê a caminho — falei, deixando as palavras saírem da minha boca facilmente.

     — Will pode providenciar isso? — ele perguntou, para o mordomo ao lado — em troca você é minha serva, para sempre. Você vai morrer me servindo. E seus filhos vão servir meus filhos.

     Abaixei a cabeça, e concordei. Sei muito bem, qual regime serei colocada. Uma escrava, durante a vida. Meus descendentes,olhando para o céu e se perguntando "que mãe horrível é essa que me pôs no mundo para servir?".

      Fui conduzida até a uma carruagem, entrei e fiquei de cabeça baixa, mas acima de tudo calada. Quando me atrevi a olhar pela janela, estávamos perto de uma grande mansão. Assim que chegamos, esperei os dois saírem e saí Permaneci olhando para baixo.

      — Sua família receberá dinheiro suficiente para se manter, todo mês — ele explicou, com a voz cansada — agora vai trabalhar, no seu quarto vai ter tecido e linha.

     Will me conduziu até o meu quarto. Mas assim que chegamos, fechei a porta com ele lá. Agarrei as mãos dele, e caí no chão.

     — Pelo amor de tudo que é sagrado, você tem como fazer algo no meu útero. Eu não posso condenar qualquer filho meu ao inferno, eu não posso — supliquei — eu já servi em casas de nobres o suficiente, eu sei o inferno que aqui será. Ninguém merece algo assim, a não ser que escolha.

     — Está disposta a sacrificar seus sonhos, por seres não nascidos? Nobre, mas não acho que meu amo, irá sobreviver o suficiente para você ter filhos — ele anunciou.

     — Eu não posso correr o risco — lamentei.

      Ele saiu, e falou que deveria costurar. Comecei a fazer a fantasia, o melhor que pude. Era para amanhã, continuei costurando. Cortava tecido, e costurava dois juntos. Quando me dei conta tinha terminado, uma fantasia tão bonita que não acreditei em meus olhos. Levantei e caí no chão, e dormi no tapete. Quando acordei os trigêmeos me olhavam.

       — Estamos aqui para garantir, que a senhora não vai engravidar — os três disseram ao mesmo tempo.

     — O que vão fazer? — perguntei, me levantando.

    — Cuidar da senhora, caso você tenha relações — um deles disse.

      Quando pisquei, eles não estavam mais lá. Apenas uma rosa, um jarro de água e uma lâmpada.

4 nesses depois

     Nem precisei passar por nenhum procedimento, é impossível de se ter relações aqui. E não saio de casa, limpo ali, cozinho ali. Sou uma faz tudo, e depois de tanto tempo profissional em fugir do Alois. Até mesmo fiquei amiga dos trigêmeos.

    — Sabe agradeço, pelo Will não ter feito nada, sabe aqui embaixo — disse, sinalizando minhas partes íntimas.

    Suspirei, os trigêmeos eram bons ouvintes. Adorava contar histórias da minha vida, por mais que fossem todas sobre pobreza, e família demais para alimentar.

       — Eu tinha a ideia de me casar com um marquês rico, daria filhos a ele e os tornariam nos melhores herdeiros possíveis — disse, entre suspiros — viveria cega, surda e muda. Meu marido me trairia do meu lado, mas eu não me importaria, vestiria a amante dele com minhas roupas, enquanto lembrava dos gemidos em minha cabeça.

       — Ainda bem que não se casou — um dos trigêmeos disse — perderíamos você, para um marquês.

       — O que? — perguntei atordoada.

     Quando pisquei, eles não estavam mais tão distantes. Eles estavam colados em mim, pele contra pele. Os três agarraram-me, um beijava meu pescoço. Outro a minha perna, indo para minha coxa, e o último estava a centímetros da minha boca. Coloquei as mãos atrás das costas. E me segurei.
  
     — Podemos continuar? — um deles disse, mas meus olhos estavam fechados, e não vi quem havia pedido.

     Concordei e, senti eles se aprofundando em mim. Minha boca foi tomada, foi o que senti primeiro, depois as mãos subindo pela minha perna e por último os beijos, descendo pelas minhas costas.

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