Sukuna

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A pedido de JullyaSantos959 espero que goste
Palavras: 768

Tentei andar, mas no máximo conseguia me arrastar. Mancando, consegui chegar à porta mas, cai. Alcancei a maçaneta, e me esforcei para abrir a porta. Me arrastei para fora do cômodo, e tentei me levantar. No mesmo momento, senti uma dor alucinante na perna, e soltei um gemido de dor.

     — Droga, não vou conseguir ir muito longe assim — resmunguei, com dor.

     Tinha que ir longe o suficiente, para pedir ajuda. Estava presa, mas finalmente depois de um barulho externo. O meu agressor me deixou sozinha, me dando a oportunidade de escapar. E eu não vou desperdiçar. Me levantei, mesmo com a dor alucinante. Comecei a me apressar, e me agarrar nas paredes em busca de apoio.

      Consegui chegar na porta da frente, mas a dor me venceu. E cai de novo. E dessa vez, minha perna assim que bateu no chão. Me fez soltar um grito de dor, e ele não passou despercebido. Quase no mesmo instante, escutei passos vindo na minha direção. Me arrastei até a porta e abri ela, e tentei correr mas caí de novo. Mas notei que já estava do lado de fora, e só me arrastei implorando por socorro.

     — Alguém me ajuda! — tentei gritar, mas minha voz estava rouca.

     Então tentei me arrastar para a rua, foi quando vi meu agressor cruzando a porta. Me levantei, e corri até a rua. Por sorte, havia um homem passando pela rua.

     — Me ajuda, tem um louco atrás de mim — implorei, me segurando nele.

     — Pode deixar eu irei te ajudar  — ele disse, me acalmando.

     — Ela e minha filha deixa, eu vou levar ela para casa — meu agressor disse, tentando me segurar — ela tem alguns problemas mentais, só isso.

    Tentei me afastar. Mas cai de novo, dessa vez tive a oportunidade de olhar para ela. Minha perna estava dobrada de uma forma estranha, e tinha sangue nela. Mas não era da minha perna, era da minha cabeça. O meu sangue havia secado, e se espalhado pelo meu rosto, eu deveria ter passado na minha perna.

     — Senhor vou ter que levá-la, se ela está neste estado sob os seus cuidados — ele se desculpou, me ajudando a me levantar.

     Sabia que não havia autoridades para relatar, este tipo de crime passava despercebido nos olhos do imperador. Que provavelmente me deixariam, junto com o agressor. Os guardas locais, iriam engolir qualquer história que meu agressor contasse, a fim de poupar trabalho.

      — Vou te levar para minha casa, depois te levo para a sua — ele me informou, me carregando.
  
      Depois de quatro meses aqui, percebi que o estranho, cujo nome é Sukuna. Me resgatou por interesse pessoal, deveria esperar por isso. Ninguém iria me ajudar por puro interesse em ajudar, mas ao menos não estava machucada, já conseguia andar, mas fugir estava fora de questão. Ele sempre me achava, antes de eu dar cinco passos lá fora.

      Mas havia ganhado uma utilidade aqui. Arrumar as garotas que o Sukuna, vai dormir. E logo uma chegará, então tenho que prepará-la, o Sukuna chegará depois. Então escutei a porta. Fui abrir a porta, manquei um pouco, mas estava acostumada.

     — Boa tarde, vou prepará-la para a noite — cumprimentei — venha comigo.

      Conduzi ela até o banheiro, pedi para ela retirar as roupas. E se deitar na banheira, que estava cheia, despejei pétalas de rosas sobre ela.

     — Quer algo para comer? Aí posso ir preparar e a senhora, pode me esperar para te esfregar — ofereci — mas se quiser pode ir tomar banho, e come depois.

     — Não quero nada, pode fazer seu trabalho — ela falou, estendendo o braço.

     Comecei a esfregá-la. E lavar o cabelo dela. Depois a entreguei o roupão para ela, e preparei comida, após ela comer. Levei ela para o quarto, e a deixei lá. Depois que o Sukuna chegou, eu planejava ler algo, mas digamos que a garota é barulhenta, até mais que o normal.

      Assim que amanheceu, dei banho na garota, devolvi a roupa dela já limpa (havia lavado durante a noite), dei a comida a ela. E a tirei da casa. Preparei o almoço, e fui comer, e esperei o Sukuna acordar, ele se sentou e começou a comer.

     — Tenho uma nova garota para você preparar — ele anunciou.

     —  Mas já? Quem é a mais nova garota? — perguntei, abismada.

     — Bom, tenho que saber ainda se você quer dormir comigo, antes de falar para você se preparar — ele falou.

      Fiquei surpresa, mas concordei. Porque de verdade, ninguém vai me tirar daqui. Então vamos aproveitar né, se ele é as garotas são sempre tão barulhentas, deve ao menos ser bom né.

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