O brenno começa a passar mal de ver a mãe dele ali, na frente dele. Viva, e totalmente bem.
O julgamento teve que ser parado para que ele fosse atendido pelos médicos.
Médico: respira, respira fundo. O que tá sentindo?
Brenno: não dá pra respirar. - a respiração dele fica totalmente ofegante.
Emelyn: brenno, olha aqui... - ela faz com que os médicos deixasse ele.
Médico: doutora, a senhora não é médica.
Emelyn: eu sei cuidar disso, eu tenho uma amiga que é. Olha pra mim brenno, vai ficar tudo bem tá bom? Eu sei que você não deve estar entendendo muito, só entenda que vai ficar tudo bem.
Ele respira mais aliviado.
Emelyn: posso te dar um abraço?
Brenno: se eu não tivesse algemado eu até correspondia.
Ela ri e dá um abraço de conforto nele.
Emelyn: vai dar certo.
O julgamento se retoma e o Léo estava se mantendo para não ter 20 paradas cardíacas e sair dali já preso pelo comportamento dele.
A Manu começa a dar o depoimento dela.
Manu: não é uma cópia, sou eu mesmo. 7 anos atrás, quase 8... Eu sobrevivi de uma quase morte, mas agora não vem ao caso. O que eu tenho pra dizer a favor do meu filho, é que tudo isso foi planejado pelo prefeito. Tudo isso, a minha morte, a do pai dele, do tio, a reportagem me difamando para que mexesse com o psicológico dele. E querem mais provas do que eu? Eu tô viva e agora posso falar e quando sair daqui irei abrir uma denuncia imensa contra o prefeito. Nesses anos atrás, eu estava sendo perseguida até dentro da minha casa por ele. E nesse dia eu fui numa reunião com ele para acertar tudo e já esperava o pior e realmente teve esse pior. Mas não cabe ao julgamento do meu filho de eu contar sobre. Somente apresentar provas contra.
O julgamento se encerra, depois daquele dia o próximo seria a decisão do júri.
A emelyn sorri totalmente feliz com o resultado. Certo gente e a Manu? Vou contar a vocês, ou quer dizer... Ela vai.
A Manu estava com 38 anos de idade, ela era uma mulher de vida com classe média, mas isso só aconteceu uns 3 anos atrás. Pois durante esse tempo todo a vida dela foi bem difícil. E se querem saber logo, não, ela não tem marido e nem outros filhos.
O brenno é levado para uma sala antes de ir para o presídio novamente e a emelyn consegue com que ele pudesse ver a mãe e abraçar, conversar por um tempo e etc...
A emelyn entra na sala.
Emelyn: tá melhor?
Brenno: não, mas vou. E já vou voltar?
Emelyn: sim, mas antes tem uma pessoa que pode e quer te ver.
Brenno: tá bom.
A Manu entra na sala e corre pra dar um abraço nele em meio ao choro.
Manu: eu senti tanto sua falta meu filho.
Brenno: eu também, todos os dias. Me desculpa por isso, isso que tá vendo...
Manu: tudo bem, tudo bem. Não tem que se desculpar, eu te amo. Eu sempre tive orgulho de você e tudo bem.
Brenno: eu não tive outra escolha, ele ia...
Manu: eu sei que ele ia, talvez você não tivesse nem aqui hoje. Eu tenho muito o que falar com você, mas agora não dá. Só quero que saiba que eu não perdi um dia se quer da sua vida, eu tentei por todos esses anos voltar, te ver... Mas nunca consegui, eu tinha medo de que ele pudesse... Tu sabe. Só que hoje foi o dia perfeito, se eu não viesse, na semana que vem tu seria condenado a anos e anos de prisão. Não sabemos ainda, mas as chances diminuíram.
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• A Chefe - Vidigal •
FanfictionGabriela é uma mulher dócil que cresceu com a avó na favela do Vidigal. Encanta qualquer um por onde passa, leva a alegria dela para todos os lugares. As coisas mudam quando ela entra em um relacionamento abusivo e a vivência com a favela vai fazer...