• A Chefe - Vidigal •

• Capitulo 109 - A noite estrelada e de lua cheia •

Flashback on • (início de agosto) 💭

Raquel: e filha, como foi lá na casa da sua amiga? Nós não gostamos dessa companhia e nem desse lugar, mas queríamos saber.

Manu: pra que vou falar se já acham isso do lugar e das pessoas? - ela senta no sofá mexendo no celular.

Michel: nós estamos interessados para saber como passou as férias.

Manu: foi ótimo.

Raquel: o que fez de interessante?

Manu: fiz bastante amizades legais, fui em festas, maratonei série com minha amiga, e comecei a trabalhar.

Michel: como assim começou a trabalhar?

Raquel: como assim Manuella?

Manu: eu não trabalho com nada e vou fazer 17 anos esse mês. Vocês queriam que eu ficasse dependendo do dinheiro de vocês até quando? E pelo que eu sei, vocês bloquearam todos os cartões.

Michel: com que você ta trabalhando, Manuella? Pelo amor de Deus.

Manu: o senhor está querendo insinuar algo, pai?

Michel: não, mas com o lugar que você trabalha... É fácil de imaginar certas coisas.

Manu: não, eu não estou trabalhando com nada errado e não vou falar pra vocês. Eu nunca me envolvi com nada de errado.

Pov's manu

Com pessoas já é outra história

Raquel: tudo bem filha, não vamos discutir quanto a isso. Mas desde aquele almoço, ficamos preocupados com as pessoas que você está se relacionando.

Michel: sim Manuella, sempre te tratamos como uma princesa para você se envolver com pessoas de favela?

Manu: é sério isso? - ela ri. - as vezes chega ser piada. Vocês querem que eu me relacione com as pessoas que escolherem? Estamos em que século?

Raquel: não é isso, mas não queremos que se envolva com essas pessoas de favela. Temos tantos amigos com filhos lindos.

Manu: foi mal mamãe, não gosto de loirinhos drogados.

Michel: para de falar assim Manuella, isso é muita calúnia. E é verídico a história de estar envolvida com alguém?

Manu: não é, e se fosse não falaria. Agora vou pro meu quarto descansar que amanhã tenho aula.

Ela vai pro quarto dela e encosta a porta para dormir.

Michel: só te peço uma coisa, dá um jeito nisso e depois conversamos.

Raquel: vou tentar.

Umas horas mais tarde...

19 da noite.

A Manu estava bem cabisbaixa por sentir falta do vidigal, e das pessoas. Ela estava bem frágil. Então ela ficou no quarto dela depois do jantar ouvindo música.

E nisso, a mãe dela bate na porta e entra no quarto encostando a porta.

Manu: tava ouvindo música, nem te vi entrando. - ela dá espaço para a mãe dela sentar ao lado dela na cama.

Raquel: não queria te atrapalhar, mas vim conversar com você.

Manu: pode falar. - ela tira os fones.

Raquel: te senti triste. Como você está?

Manu: bem. Tô bem. - ela fala não dando importância.

Raquel: é sério filha, você sabe que pode conversar comigo. O que tá acontecendo?