• A Chefe - Vidigal •

• Capítulo 120 - Dias de luto •

Naquele ano o dia dos pais havia caído no dia 12 de agosto. O André, pai do brenno, morreu no dia dos pais só que dia 14.

Depois da notícia, o brenno tomou um banho e a Gabi também. Eles não atenderam a nenhum telefonema de número privado para não correr o risco do brenno ficar pior. Eles se isolaram de tudo mesmo.

A Gabi deixou uma mensagem de conforto para a Luana que dizia.

"boa tarde Luana, sinto muito por tudo que aconteceu. Não sei quando vai ler isso porque não deve estar com cabeça para nada, mas quero que saiba que eu e o brenno estaremos aqui para o que precisar, ele está atrasado com tudo e não sabe nem como agir, mas creio que ficará tudo bem. Você tem um bebê agora e ele precisa muito de você também, você não está sozinha para isso".

O brenno decretou que o vidigal ficaria de luto por três dias, então se passou dois dias...

Dia 14 de agosto, dia em que o André faleceu...

Ainda fazia dois dias de luto, faltava um dia para tudo voltar ao "normal".

A Gabi entra no quarto...

Gabi: amor, o almoço está pronto. Você quer almoçar?

Brenno: tô sem fome.

Gabi: você não pode ficar sem comer, tem dois dias que você não almoça e nem janta. Só come o mínimo pra não passar mal.

Brenno: eu tô bem, só não tô com fome.

Gabi: você quer que eu faça alguma coisa?

Brenno: Quero ficar sozinho um pouco tá bom?

Gabi: tudo bem.

Ela sai do quarto e encosta a porta.

A Gabi ficou sentada na sala quando bateram na porta do casarão, ela foi atender...

Manu: como que ele está?

Gabi: não sai do quarto desde aquele ocorrido, e ainda tem o dia de hoje né? Nada bem.

Manu: imaginei, vou lá falar com ele.

Gabi: vai lá, acho que ele vai gostar da sua companhia nesse momento.

Ela dá um abraço na Gabi e vai até o quarto dele.

Ele estava deitado virado pra enorme vista do vidigal com a chuva caindo sem parar.

Ela senta do lado dele e ele vira pra ela na hora sem dizer nada, ela apenas estica a perna para ele encostar a cabeça e ele deita a cabeça na perna dela todo coberto.

Manu: eu sinto muito meu amor, não queria que tivesse passado por tudo isso. O seu amigo que se foi sabia dos riscos e sabemos que a pessoa que fez isso, não fez querendo "proteger" o sistema, fez pra te atingir e porque de certa forma não é uma boa pessoa.

Brenno: mais uma pessoa, eu achei que não fosse doer depois do padrinho, do meu pai, mas ainda assim dói.

Manu: sim meu amor, eu imagino. E vai doer mesmo, porque você se importa com essas pessoas.

Brenno: sim, e ainda tem o dia de hoje pra completar né? Ele fez tudo bem pensado.

Manu: fez, mas problema é dele. Dói muito, mas você vai lidar com essa dor e não vai se matar por isso. Quanto a esse dia, o que está sentindo?

Brenno: angústia e saudade. Eu queria que ele tivesse aqui.

Manu: eu também filho, mas acho que seja lá o lugar que ele tiver, não é longe desse vidigal viu? - ela ri. - ele vivia por esse lugar.