• Capítulo 77 - Despedida •

459 27 21
                                    

A Manuella explica tudo a Gabi.

Bom, quase 8 anos atrás... A Manu foi a um encontro marcado pelo Léo para que eles pudessem conversar. Segundo ele, se ela não fosse, ele iria atrás do filho dela e que sabia perfeitamente todos os passos da criança. E ela disse que iria sim, mas desde que ele deixasse o filho dela em paz, e bom não foi o que aconteceu né?

No dia, quando ela chegou lá... Eles conversaram, ele citou diversas ameaças contra ela dizendo que ele poderia muito bem incriminar ela de fazer parte do tráfico de drogas como o marido dela e que ela perderia a guarda do filho por isso.

Manu: não tem provas disso, você tem mentiras. Eu nunca fui envolvida nisso.

Léo: então porque se casou com um bandido?

Manu: eu era jovem, o André entrou nessa vida depois. Na verdade eu já estava grávida do brenno, e aconteceu. Eu amo o meu marido, ele não está mais aqui, mas continuo amando ele. Ele foi bem mais homens que muitos.

Léo: sim foi, quantos chifres ele colocou na sua cabeça?

Manu: nenhum, acho que a vida que ele leva não justifica o caráter dele como homem e pai de família. Diferente do seu...

Léo: cala essa boca que não está em direito algum de falar merda.

Manu: o que quer comigo? Eu quero viver a minha vida em paz, você já tirou parte de mim. O que quer mais?

Léo: quero que vá embora.

Manu: tá louco?

Léo: não, não estou. Se você não sumir daqui agora, eu te enterro viva.

Manu: eu não vou a lugar algum sem meu filho.

Léo: tem certeza?

Manu: sim, eu vou embora e tu não vai fazer nada comigo.

Léo: tenho as passagens, é só você aceitar e ir pra outro estado. Tenho planos para o futuro do seu filho.

Manu: e da sua filha?

Léo: eu so tenho uma filha e o nome dela é Emily, está em casa e bem.

Manu: que nojo que eu tenho de você.

Léo: vai aceitar ou não?

Manu: eu vou embora pra minha casa, buscar meu filho na escola e tomar uma vitamina de morango com ele. - ela levanta da cadeira e ele levanta junto.

Léo: tudo bem, vou te deixar em paz.

Manu: assim espero.

Eles estavam em um lugar bem longe de tudo, somente o Léo com os policiais da época e ela.

Ela se virou e ele acertou um tiro nas costas dela.

Léo: levem o corpo pra qualquer lugar, tenho um almoço em família. - ele entra no carro dele e depois daquilo nunca mais soube dela, só que para ele... Ela estava morta.

Naquele dia, os outros policiais colocaram o corpo da Manu dentro do carro que ela veio até o local com eles e queimou o carro para não ter provas contra eles. Só que, eles não viram o carro queimar por completo. A Manu acordou e estava com uma dor absurda que ela mal conseguia se levantar, só que a vontade de viver foi maior. Ela saiu do carro se arrastando antes que o carro explodisse e sobreviveu. Ela foi encontrada por umas pessoas daquele "interior" e foi cuidada por uma senhora de idade. Ela ficou no rio por 1 mês para ficar bem do ocorrido que foi extremamente grave. Ela viu nas reportagens que estava sendo dada como desaparecida e possivelmente morta e além disso como parte do tráfico, ou seja, se ela colocasse o rosto na rua, seria presa por anos.

• A Chefe - Vidigal • Onde histórias criam vida. Descubra agora