Alexander Weasley
O temporal já se esgotara quando o dia seguinte amanheceu, embora o teto no Salão Principal continuasse ameaçador; pesadas nuvens cinza-chumbo se espiralavam no alto quando recebemos nossos novos horários ao café da manhã.
Houve um repentino rumorejo acima de nós e cem corujas entraram pelas janelas abertas, trazendo o correio da manhã.
Ao meu lado, a coruja de Draco acabara de pousar.
-- Oi Nêmesis! - fiz carinho em suas penas e ela me bicou fraco.
-- Coruja agressiva - Pansy ainda guardava rancor.
Logo nós já estávamos na primeira aula, e depois na segunda. Estávamos caminhando para o Trato das criaturas magicas, a Grifinória já estava lá e conversavam sobre algum animal.
- E por que nós íamos querer criar esses bichos? - Draco já chegou se intrometendo.
Crabbe e Goyle deram risadinhas de prazer ao ouvir suas palavras.
Hagrid pareceu embatucar com a pergunta.- Quero dizer, o que é que eles fazem? - perguntou Malfoy. - Para que servem?
Hagrid abriu a boca, aparentemente fazendo um esforço para responder;
houve uma pausa de alguns segundos, depois ele disse com aspereza:- Isto é na próxima aula, Malfoy. Hoje você só vai alimentar os bichos.
Agora vamos ter que experimentar diferentes alimentos... nunca os criei antes, não tenho certeza do que gostariam... tenho ovos de formiga, fígados de sapo e um pedaço de cobra, experimentem um pedacinho de cada.Isso é muito nojento.
- Ai! - gritou Dino Thomas, passados uns dez minutos. - Ele me pegou!
Hagrid correu para o garoto, com uma expressão ansiosa no rosto.- A cauda dele explodiu! - disse Dino zangado, mostrando a Hagrid uma queimadura na mão.
- Ah, é, isso pode acontecer quando eles disparam - disse Hagrid, confirmando o que dizia com a cabeça.
- Arre! - exclamou Lilá Brown outra - Arre, Hagrid, que é essa coisinha pontuda neles?
- Ah, alguns têm espinhos - disse Hagrid entusiasmado (Lilá retirou depressa a mão da caixa). - Acho que são os machos... as fêmeas têm uma espécie de sugador na barriga... Acho que talvez seja para sugar sangue.
- Bom, sem a menor dúvida eu entendo por que estamos tentando manter esses bichos vivos - disse Malfoy sarcasticamente. - Quem não iria querer animaizinhos de estimação que podem queimar, picar e morder, tudo ao mesmo tempo?
- Só porque eles não são muito bonitos, não significa que não sejam úteis - retorquiu Hermione. - Sangue de dragão é uma coisa assombrosamente mágica, mas você não iria querer um dragão como bicho de estimação, não é mesmo?
Opa!
-- Eu tenho um dragão como bicho de estimação - Lorenzo falou a encarando mortalmente - Algum problema Granger?
Hermione se calou olhando para os amigos, ela pareceu lembrar que ele não é o único que tem.
-- Sua sangue rui-
Agarrei o braço de Draco impedindo que ele completasse sua frase.
-- Pelo amor do que você acredita, para de causar confusão!
Ele revirou os olhos, e continuou observando os outros alunos alimentarem os bichos. Nunca que Draco Malfoy ia enfiar a mão em um balde de fígados de sapos e outras coisas nojentas.
Nossa próxima aula foi com a professora Minerva, ela ensinou uma magia nova de transfiguração. Inclusive eu estava pensando muito sobre animagia, ser um animago parecia ser incrível e era algo que eu queria ser. Só que no caso sem informar o Ministério, eu sei que eles usam e abusam dos animagos em sua disposição e eu com certeza não queria isso.
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I Wanna Be Yours || Draco Malfoy
FantasyDesde pequeno, Alexander Weasley achou que seria igual aos seus irmãos. Seus sete irmãos que eram gentis, amigáveis e corajosos, todos seguindo as tradições da família. Até que com onze anos, sua vida toma um rumo diferente quando na cerimônia do c...