Capítulo 17

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Alexander Weasley

Nas férias de Hogwarts, iria acontecer a Copa Mundial de Quadribol, nossa família estava nesse momento indo buscar Harry na casa dos tios dele, que surpreendentemente concordaram.

Usamos uma chave de portal para viajar.

Tinhamos chegado, pelo que parecia, a um trecho deserto de uma charneca imersa em névoa. Diante de nós haviam dois bruxos cansados, com cara de rabugentos, um dos quais segurava um grande relógio de ouro, e o outro, um grosso rolo de pergaminho e uma pena. Ambos estavam vestidos como trouxas, embora sem muita habilidade;
o homem do relógio usava um terno de tweed com botas de borracha até as coxas; o colega, um saiote escocês e um poncho.

- Bom dia, Basílio - cumprimentou papai, apanhando a bota que os transportara e entregando-a ao bruxo de saiote, que a atirou em uma grande caixa de chaves de portal usadas, a um lado.

- Olá, Arthur - disse Basílio em tom entediado. - Não está de serviço, não é? Tem gente que se dá bem... estivemos aqui a noite toda... é melhor você desimpedir o caminho, temos um grupo grande chegando da Floresta Negra às cinco e quinze. Espere um pouco, me deixe ver onde é que você vai ficar...
Weasley... Weasley... - Ele consultou a lista no pergaminho. - A uns quatrocentos metros para aquele lado, primeiro acampamento que você encontrar. O gerente é o Sr. Roberts. Diggory... segundo acampamento...
pergunte pelo Sr. Payne.

- Obrigado, Basílio - disse, e fez sinal para todos o acompanharem.

Saímos pela charneca deserta, incapazes de distinguir muita coisa através da névoa. Passados uns vinte minutos, avistamos uma casinha de pedra ao lado de um portão, e mais a frente, várias cabanas.

Havia um homem parado à porta, contemplando as barracas. Quando o trouxa ouviu os passos do grupo, virou a cabeça para olhá-los.

- 'dia! - cumprimentou papai animado.
- 'dia - disse o trouxa.

- O senhor seria o Sr. Roberts?

- É, seria - respondeu o Sr. Roberts. - E quem é o senhor?

- Weasley, duas barracas reservadas há uns dois dias?

- Certo - confirmou o Sr. Roberts, consultando uma lista pregada à porta.
- O lugar é lá perto da floresta. Só uma noite?

- Isso - respondeu.

- O senhor vai pagar agora, então? - perguntou o Sr. Roberts.

- Ah... certo... é claro. - papai se afastou um pouco da casa e fez sinal a Harry para acompanhá-lo.

- É estrangeiro? - perguntou o Sr. Roberts, quando papai voltou com o dinheiro certo.

- Estrangeiro? - repetiu intrigado.

- O senhor não é o primeiro que se atrapalha com o dinheiro - disse o gerente, observando papai atentamente. - Tive dois querendo me pagar com grandes moedas de ouro do tamanho de calotas de automóvel faz uns dez minutos.

- Sério? - disse nervoso.

O Sr. Roberts vasculhou uma lata à procura de troco.

- Nunca esteve tão cheio - disse ele de repente, voltando outra vez o olhar para o campo enevoado. - Centenas de reservas. As pessoas em geral aparecem sem aviso...

- Verdade? - exclamou papai, a mão estendida à espera do troco, mas o Sr. Roberts não lhe deu nenhum.

- É - disse pensativo. - Gente de toda parte. Montes de estrangeiros. E não são só estrangeiros. Gente esquisita, sabe? Tem um sujeito andando por aí de saiote e poncho.

I Wanna Be Yours || Draco Malfoy Onde histórias criam vida. Descubra agora