Capítulo 7

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Alexander Weasley

O Natal se aproximava. Certa manhã em meados de dezembro, Hogwarts acordou coberta com mais de um metro de neve. O lago congelou e Fred e George receberam castigo por terem enfeitiçado várias bolas de neve fazendo-as seguir Quirrell aonde ele ia e quicarem na parte de trás do seu turbante. As poucas corujas que conseguiam se orientar no céu tempestuoso para entregar correspondência tinham de ser tratadas por Hagrid para recuperar a saúde antes de voltarem a voar.

Toda Hogwarts estava bem fria, mas às masmorras...

Eu normalmente adorava aquele lugar, era quieto e tranquilo, os alunos fora os sonserinos tentavam se manter o mais longe possível dali. Mas com esse frio, nem os sonserinos queriam estar ali.

O diretor Dumbledore havia liberado que usássemos roupas normais, o uniforme tradicional não esquentava muito e pra evitar que morressemos de hipotermia ele deixou.

- Tenho tanta pena - disse Draco, na aula de Poções - dessas pessoas que têm que passar o Natal em Hogwarts porque a família não as querem casa.

Ele olhou para Harry ao dizer isso.

Ok, isso foi muito cruel.

Malfoy andava muito mais cruel do que de costume desde a partida de Quadribol. Nós todos estávamos tristes por temos perdidos, mas Draco parecia estar pior, ele tenta fazer as pessoas rirem dizendo que um sapo iria substituir Harry como apanhador no próximo jogo. Então percebeu que ninguém achara graça, porque estavam todos muito impressionados com a maneira com que Harry conseguira se segurar na vassoura corcoveante.

Por isso ele voltou a aperrear Harry dizendo que não tinha família como os outros...

Apesar de estarmos no mesmo grupo de amigos, não tínhamos tanta intimidade, mesmo se eu falasse qualquer coisa ele não iria ouvir.

E outra, eu também iria passar o Natal em Hogwarts.

Meus pais iriam para a Romênia visitar meu irmão Carlinhos, então todos os meus outros irmãos e eu iríamos permanecer aqui. A minha sorte é que Lorenzo também ficaria lá, não éramos tão próximos, mas era alguém com quem eu conversava e era da mesma casa que eu.

As férias logo chegaram, poucos alunos estavam na Comunal. Minha rotina se baseava em acordar tarde, comer o máximo de doces que eu puder e jogar joguinhos de tabuleiros.

O Natal logo chegou e alguns presentes apareceram debaixo da árvore que enfeitavam nossa comunal. Acho que mamãe esqueceu de qual casa eu sou, o suéter que ela mandou tinha as cores da Grifinoria, e não tinha nem como dizer que estava errado porque na frente tinha um A na frente.

Os poucos alunos que ficaram na escola, agora estavam no salão principal comendo e conversando.

- Um dragão?

- Pode parecer meio estranho - Enzo sorriu - Mas quando eu era criança me pareceu uma ótima ideia.

- Eu não sei se fico mais surpreso por você ter levado um filhote de dragão pra casa, ou se fico pelo o seu avô ter concordado com isso. Aliás como você conseguiu um filhote de dragão? Meu irmão foi pra Romênia só pra estudar eles.

- Sabe que eu não lembro? Eu acho que foi um vendedor completamente aleatório que passou me perguntando, eu achei legal falei que sim, como eu tinha uns 6 anos e não tinha dinheiro eu dei uma pulseira que valia minha vida de tão cara pra ele, e ganhei um dragão.

- Você é neto de Gellert Grindelwald, eu acho que sua vida vale um pouco mais que uma pulseira.

- Hoje em dia eu tenho um dragão, meu avô conseguiu convencer os meus pais a deixar ele comigo. Eu sou o único neto dele, e vovô faz quase tudo pra me deixar feliz. Inclusive, acabou que várias pessoas da família aderiram eles como animais de estimação.

I Wanna Be Yours || Draco Malfoy Onde histórias criam vida. Descubra agora