Capítulo 58

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Um pouco antes do jantar, Alec foi até a comunal da Corvinal. Aproveitou que outro aluno estava entrando e esperou pacientemente o enigma ser resolvido.

O ruivo nunca se cansava de admitir que a comunal da Corvinal era uma das bonitas, ele estava observando tudo ao redor quando Luna veio descendo as escadas com um embrulho na mão.

-- Não imagina minha surpresa quando recebi a visita de um elfo desconhecido - ela falou com a voz calma.

-- Sinto muito por isso, mas eu sabia que podia confiar em você pra ser discreta - estendeu a mão para segurar o pacote que a loira o entregou.

-- Magia sem varinha?

Alec franziu o cenho olhando o pacote que estava muito bem lacrado, Luna deu de ombros indo se sentar no sofá.

-- Alguém viu isso?

-- Viram, mas não sabem o que é. Sabe que pode conversar comigo, certo?

-- Eu sei - se sentou do outro lado - É só que nesse caso é diferente - se lembrou principalmente que uma das partes do segredo era muito proximo da mãe da garota -, são coisas que envolvem mais de uma pessoa.

-- Você e os outros tem a triste mania de guardar tudo pra si mesmos, e achar que são um tipo de super heróis invencíveis. Sabe... eu reconheci uma coisa muito familiar quando peguei o pacote, foi como se eu estivesse sentada debaixo da árvore da minha casa com minha mãe lendo histórias em um fim de semana.

-- Que específico - ele ainda não entendia onde Luna queria chegar.

-- O que eu quero dizer é que eu não faço ideia de onde você conseguiu isso, mas eu posso garantir que veio da minha mãe.

-- Espera, como assim da sua mãe? - fazia um certo sentido já que Regulus foi quem mandou o livro para ele.

-- Minha mãe fazia parte de uma família importante, ela gostava muito dessas coisas estranhas e diferentes, era parte da personalidade dela e eu achava incrível. Ela sempre procurava evoluir e achar outras maneiras de usar magia.

-- Você não se interessa por isso também?

-- Não muito, prefiro outros assuntos. Além do mais... foi essa curiosidade que acabou matando dela. Eu não acho que você deva mexer com outras formas de magia.

-- Por que? É uma ótima forma de ajudar quando Voldemort tentar matar todo mundo!

-- Eu não tenho um bom pressentimento...

-- Relaxa, não vai acontecer nada. Mas Luna, a gente precisa manter isso entre a gente. É uma coisa que as outras pessoas não precisam ficar sabendo nesse momento.

A loira assentiu mesmo que não concordasse nadinha.

-- Você está entrando em um território desconhecido, sem ninguém pra te guiar nisso tudo. Mas você é inteligente, vai conseguir já que quer tanto.

Alec sorriu pela confiança depositada em si.

-- Então é isso, eu vou pro salão, vai descer agora? - ela negou com a cabeça - Obrigado por fazer isso por mim!

Ela sorriu de lado, assistindo Alec se afastar em direção a saída da comunal. Enquanto ele se distanciava, Luna permaneceu sentada no sofá, perdida em seus próprios pensamentos.

No salão, Alec encontrou seus amigos e se juntou a eles no jantar, manteve o pacote em seu colo e quando alguém perguntava, dizia que era presente de família.

A noite avançou, e Alec se embolou nas cobertas da cama se lembrando que no dia seguinte, seu pai sairia do hospital.

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I Wanna Be Yours || Draco Malfoy Onde histórias criam vida. Descubra agora