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Mari POV:

Depois de quase duas horas subindo degrau por degrau da escada, carregando esse peso morto nas costas, finalmente chegamos ao banheiro.

Caralho, eu tô muito sedentária.

Ou ele que tá muito peso pesado.

Porque, puta merda. Que canseira.

Jesus amado.

Mari: Puta que pariu.- suspirei, cansada, jogando ele no canto da parede.- Tá na hora de fazer uma dietinha, em. Nossa Senhora da obesidade mórbida. Sangue de cristo tem poder.- neguei, puxando o ar, enquanto tentava endireitar minha coluna, e ele riu.

Arcanjo: Tu que tá precisando comer mais feijão, magrela franga do carai.- negou, de olhos quase fechados, e eu cerrei o olhar.

Mas uma porra dessa.

Tá falando demais pra quem tá completamente indefeso à um murro na boca.

Mari: Iiiiih, já começou? - coloquei as mãos na cintura, franzindo o cenho.- E aquele papinho de que não ia mais tirar meu juízo? Foi pra onde? Já se perdeu no personagem? Que rápido. - o olhei com deboche, enquanto me ajoelhava ao seu lado, começando a tirar seu casaco, e ele revirou os olhos.

Sabia que o Arcanjo good vibes não ia durar muito tempo.

Só não esperava que fosse durar só 20 minutos.

E sem dúvida poderia ter sido até menos, caso ele tivesse tido a oportunidade de abrir a boca mais cedo.

Arcanjo: Tu que começou, me chamando de gordo aí, pô. Mó patifaria.- negou, fechando a cara, e eu revirei os olhos, colocando o casaco no chão.

A maturidade---

Mari: Não menti.- fingi tosse, o puxando novamente pra ficar em pé, e ele negou, ainda emburrado.

Me chama de magrela todo dia. Vai aguentar agora também, rolha de poço.

Arcanjo: Teu cu.- falou baixo, fechando os olhos, caminhando comigo até o Box, e eu ri.

Idiota.

O sentei na tampa da privada e tive que o puxar de volta, quando o bonito quase se deitou em cima da descarga.

Jesus amado, que cena.

Mari: Vai. Levanta o braço.- mandei, seria, com a mão na barra da sua camisa, e ele levantou só um.- Os dois, jumento.- falei rápido, arregalando os olhos, e ele levantou o outro, me deixando puxar o tecido.

Pqp, viu.

Começo a me questionar sobre a quantidade de álcool que ele bebeu.

Porque não tem condições.

Ao enves de ir melhorando conforme as horas vão passando, parece que ele só fica mais bêbado?!

Eu em.

Tô achando que esse doido andou se chapando de água sanitária.

É a única explicação.

Não é possível alguém estar tão idiota só com cachaça.

Meu pai eterno.

Quando terminei de tirar sua camisa, ele voltou a se deitar na descarga, me dando plena visão de toda a sua pele descoberta.

Eita bbs.

Mari: Caralho...- sussurrei, levantando as sobrancelhas em surpresa, e senti minhas bochechas queimarem, instantaneamente.

No alto do morro...Onde histórias criam vida. Descubra agora