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Mari POV

Em poucos segundos seus braços me puxaram pra cima do seu colo com força e eu sorri, enlaçando minhas pernas em sua cintura assim que sentei em suas coxas.

Seu beijo se tornara ainda mais quente e lento depois disso, e eu já podia sentir pra onde tudo isso ia me levar.

E eu não queria parar isso aqui antes de chegar nesse lugar.

Caio: Mariana...- sussurrou ofegante, apertando minha cintura e eu sorri, desabotoando sua camisa.

Mari: O quê? - falei baixinho, beijando seu pescoço enquanto passava as unhas sobre a pele arrepiada do seu abdômen.

Ele respirou fundo, me puxando pra mais perto, e eu sorri, o sentindo pulsar contra mim.

Eita porra.

Caio: Cê não sabe há quanto tempo eu espero isso...- sorriu de lado, fechando os olhos, e eu desci minhas mãos ao seu cinto.- Puta que pariu... se isso aqui for um sonho, tomara que eu tenha entrado em coma.- negou, me fazendo rir, e subiu suas mãos até a minha bunda, a apertando com força ao sentir meu toque.

Oh aleluia.

Nunca agradeci tanto por ter tomado banho depois do jantar e ter posto uma saia no lugar da calça.

Deus é bom o tempo todo.

Mari: Olha...- consegui destravar o cinto.- Cê tá muito gostoso nessa calça...- puxei o cinto pros lados.- Por isso, não vou tirar ela de você agora.- neguei, desabotoando, e ele me olhou de olhos cerrados.- Mas preciso que prometa não ficar bravo se eu molhar ela um pouquinho.- olhei em seus olhos com cuidado e ele sorriu de lado, apertando meu pescoço.

Caio: Se sujar... sabe o que vai fazer depois.- me trouxe pra mais perto e eu sorri, atacando sua boca com mais um beijo.

Gostoso do caralho.

Ave Maria.

Em meio à toda a atmosfera de fogo no rabo que havia se criado dentro daquele carro, comecei a me preocupar se alguém poderia nos ver queimando nela.

Afinal, estávamos perto de uma avenida e o morro tinha muitos homens de guarda na frente.

Logo, a chance de aparecer um curioso era imensa.

E eu não ia sentar pra ele sendo observada.

Mas não ia mesmo!

Sou piranha, não sou a Elisa Sanchez.

Mari: Espera...- falei olhando pros vidros, e ele parou de beijar meu pescoço, preocupado.

Caio: O que foi?

Mari: E se alguém....- insinuei desconfiada e ele sorriu.

Caio: Relaxa. Todos eles tem película. Ninguém pode ver nada que não seja da nossa vontade.- negou, voltando a distribuir beijos pelo meu corpo e eu sorri, enchendo meus dedos em seus cabelos.

Bem melhor assim.
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Arcanjo POV

Creindeuspai: OH, chefe... tá na escuta? - radio ligou do nada e eu dei um pulo na cadeira, me esticando pra pegar ele do outro lado da mesa logo depois.

Sas porra só chama no silêncio.

Diabo é?!

Arcanjo: Fala tu.- respondi sem paciência, pegando outro malote de 100 e socando dentro da sacola.

Preciso terminar de empacotar o pagamento dessa carga de pó até uma hora. Depois disso acaba o plantão do Grego e eu que vou ter de levar essa porra pro Gaveão.

No alto do morro...Onde histórias criam vida. Descubra agora