Capítulo 21

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Eu acordei cedo,tentei não pensar na Lori,mesmo que ainda me atormentava.

Sai da minha cela é fui para a cela da minha mãe,eu queria um beijo é um abraço dela para eu me sentir bem.Mas não havia sinal dela,eu estranhei, talvez estivesse lá fora.
Fui até a porta de saída que dava direto o lado de fora da prisão,eu vi Daryl de logo,ele estava caminhando ao um dos túmulos mas quem estava neles a não ser a Lori? Tinham dois.

Eu fui até Daryl que se agachou a um dos túmulos,ele pareceu colocar alguma coisa nele.

-Quem tá aí?-Perguntei parando a uns centímetros dele.
Daryl se virou é me encarou nos olhos.

-A Carol.-Eu senti como se meu mundo tivesse caído.

-Não,você tá mentindo.

-Não achamos ela em lugar algum.-Daryl falou.-Eu sinto muito Celine.-Ele me abraçou enquanto eu ainda digeria essa informação.

As lagrimas caíram para fora dos meus olhos enquanto eu me aconchegava no abraço do Daryl tentando abafar o choro que agora era escandaloso.

-Vem vamo pra sua cela.-Ele passou o braço pelos meus ombros me deixando perto dele.

Eu abaixei a cabeça e entramos indo até a minha cela,ele me sentou na cama é se agachou para tirar meus sapatos.

-Não,não pode ser,eu conheço minha mãe.-Falei em prantos.

-Eu sinto muito.-Ele repetiu.

-V...você mesmo disse,não acharam rastro dela.

-Não querendo te desanimar mas,ela pode ter virado um walker.-Mesmo eu não querendo fazer cara feia eu fiz,ela era minha mãe, é eu a conhecia o suficiente pra saber que ela daria ou deu um jeito de ficar bem.

-Não,eu conheço ela.-Falei ainda com voz de choro.

-Descança um pouco,se ela estiver bem prometo acha-la.-Ele falou acariciando minha coxa,o mesmo se levantou é meu deu um beijo na testa antes de sair.

Eu me deitei olhando para a beliche de cima,eu estava com tanto medo de perder minha mãe,ela é minha única família,quem realmente me entende.

Eu já perdi minha irmã,mas minha mãe eu não poderia.Daryl com certeza não iria preocupar em achar minha mãe,quando ele quer ele consegue.

Ele só estava falando isso pra ter mais uma chance de foder, é o pior é que ele sempre conseguia,Daryl é o mestre já arts de mentir,ainda mais quando é pra mim.
Seu eu pudesse voltar no tempo,não teria deixado ele entrar no meu quarto na CDC.

-Cel?-Levantei minha cabeça para ver T-dog.

-Oi Dog.-Falei deitado a cabeça novamente.

-Como você tá?

-Eu tô péssima Dog.-Falei sem ter medo ou vergonha de mostrar meus sentimentos.-Primeiro minha irmã agora minha mãe,o que eu vou fazer!?-Ele as aproximou essa sentou na beira do colchão.

-Não se preocupa com isso,vai dar tudo certo Cici.-Ele falou dando um meio sorriso.-Não vai vir me dá um abraço?-Eu sorri de canto antes de me sentar e envolver T-dog em um abraço.

Alarguei o abraço.

-Qualquer coisa eu estou de vigia.-Ele falou se levantou é saiu,eu sorri enquanto ele saia.

Me deitei novamente é fechei os olhos,eu senti as lágrimas que estava segurando rolarem,acontece que eu sabia demonstar minhas emoções sem vergonha,mas não sabia quais eram naquele momento.

Suspirei deixando tudo sair em silêncio,me virei para a parece cinza ao lado da cama fechei meus olhos e fiquei dm posição fetal.

-Shhh a mamãe tá aqui amor.-Abri meus olhos me sentindo estranha.

Olhei para frente vendo o meu quarto de quando eu tinha doze anos,passei a mão pelos posteres de banda de rock.

-Estou com medo.-Uma voz suave disse.

-Não prescisa ter medo.-Me aproximei para ver o meu pai,uma garotinha de quatorze anos estava sentada na cama olhando pra baixo,ela tinha ematomas no rosto é pernas.-Vai ser rapidinho,eu prometo.

-Eu não quero!-A garotinha gritou,em resposta recebeu um forte tapa na cara.

-Cala a boca!Ta na hora de alguém te colocar no seu lugar.-Ed tirou seu sinto é desceu o zíper.

Me levantei bruscamente da cama,eu estava suando frio, ofegante eu me levantei é me sentei na cama.

Eu me lembro até hoje do que aconteceu naquele dia,eu me senti tão suja naquele momento,só senti isso no dia em que aconteceu.

Comecei a esfregar as mãos freneticamente não braços é nas pernas buscando tirar isso de mim,passei a mão no rosto esfregando para tentar limpa-lo.

Parei até sentir meu rosto arder, depois os braços é eu parei,quando percebi o meu braço ele estava vermelho é cheio de aranhões.

-Ei,ei.-Escutei a voz do Daryl,ele segurou minhas mãos firmes.-Mas que merda você tá fazendo!?

-Vai se fuder Daryl,eu não pedi a sua ajuda.-Falei puxando minhas mãos.

-Então é assim,eu vou igual um trouxa procurar pelo menos o corpo da sua mãe e é assim que você me agradece?Hein,eu fiquei lá em um corredor fedido pra isso.

-Eu não te pedi porra nenhuma!-Falei dando um empurro nele, Daryl deu um trupico para trás mas voltou rápido encarou meu olhos,como fez na CDC.

-Eu achei que gostaria de ver sua mãe bem,mas você é fraca,eu já deveria saber,você é igual ao seu pai,uma covarde idiota!-Elw falou apontando o dedo na minha cara.

-Não aponta esse dedo pra mim de novo tá entendendo.-Falei o olhando nos olhos.

-Eu quem sou o errado agora?Vim te ajudar caralho.-Merda o desgraçado estava certo.
Eu queria abrir a boca pra pedir desculpa depois de descontar nele mas tudo que saiu fodam lágrimas.

Sem dizer nada ele me abraçou.

-Me conta.-Ele sussurrou no meu ouvido.

-Foi o meu pai...Daryl eu sonhei com o dia em que ele,ele passou aquelas mãos nojentas em mim enquanto me obrigava a masturba-lo.-Eu chorei tanto enquanto as palavras saiam da minha boca.-Ele,ele já se deitou na cama comigo enquanto minha mãe estava no chão do mesmo inconsciente de tanto apanhar.

Fui puxada para um abraço forte fechei meus olhos sentindo o seu calor.

-Shhh, calminha eu tô aqui.Mas a sua mãe sabe?-Ele perguntou colocando meu cabelo atrás da orelha.

-Não,ela não pode.

-Porque não?

-Ele é meu pai, é ela já sofreu de mais, eu a amo muito pra isso.-Falei saindo um abraço do mesmo.-Vou ver ela, depois vem comigo.

-Tudo bem.-Ele disse e eu sai.

O melhor amigo da minha mãe|TwdOnde histórias criam vida. Descubra agora