//Capitulo 40//

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(...)

Entro em uma sala que parece ser um arquivo e troco um olhar com Isabella.

— não vai admitir que gostaria de estar com Alec nesse momento? – Pergunta abrindo um armário e tirando umas pastas de dentro do mesmo.

— não. – Respondo de forma simples enquanto me sento e ligo o computador.

— e não vai querer saber por que ele não quis estar com você? – Pergunta e por mais que eu queira, não consigo achar amargura na sua voz e muito menos deboche.

— acho que não, pelo menos por enquanto. – Digo sem a olhar e começo a viajar pelos arquivos no computador.

O nome do meu pai chama a minha atenção. Antes que eu possa abrir o arquivo, um barulho alto desvia a nossa atenção.

— vai ver o que é, eu fico aqui. – Diz enquanto se distrai com as pastas e eu apenas assinto dando uma última olhada na tela do monitor.

Engulo a seco a curiosidade e saio da sala dando uma olhada pelo local. Me afasto o suficiente de Isabella para acabar encontrando Alec prestes a entrar em uma sala.

— o que você está fazendo? – Pergunto um tom baixo e ele se assusta quase me acertando um soco.

— tá maluca? O que você está fazendo aqui? – Pergunta me encarando.

— ouvi uma barulho e vim ver o que era. – Dou de ombros e ele me encara.

— você não deveria estar aqui. – Diz se virando e abrindo a porta.

— não deveria, mas estou. – Digo o seguindo e observando a sala. Muita tecnologia e com certeza muitas informações.

Observo alguns botões espalhados pelo chão e rapidamente puxo Alec pela blusa.

— cuidado por onde anda. – Aviso apontando pro chão.

— as câmeras e os alarmes não são o único meio de segurança deles. – Observo andando com cuidado pela sala.

— toda essa tecnologia me lembra à alguma coisa.. – Comento olhando em volta.

— Europa, toda essa tecnologia, esses modelos.. não são daqui, são da Europa. – Concluo em um tom pensativo.

— França?.. Itália? – Pergunto para mim mesma.

— tem como parar de falar sozinha? – Pergunta se aproximando e eu reviro os olhos.

— sabe que idioma é esse? – Pergunto mostrando uma folha.

— parece ser francês. – Diz observando a folha com atenção.

— quem está fazendo isso não é daqui.. é de algum lugar da Europa e eu chuto que seja a França. – Afirmo vendo ele olhar com atenção e assentir.

Seu olhar se torna distante e pensativo.

— você deveria voltar para onde a Isabella está. – Diz colocando a folha no lugar e eu sinto meu sangue ferver.

Eu vou dar na cara dele!

— é sério isso? – Pergunto claramente irritada.

— não é hora e nem lugar para isso, Martina. Vai procurar a Isabella. – Manda começando a sair da sala e eu o sigo.

Penso em falar algo, gritar com ele ou xingar, mas desisto. Apenas fecho a boca, assinto e saio em silêncio.

— achou alguma coisa? – Pergunto assim que entro na sala que Isabella está.

— só um monte de gente esquisita, Franceses, Italianos e enfim.. poucas pessoas são daqui. – Diz juntando uma pilha de pastas.

— a gente vai levar esses arquivos, pode servir pra alguma coisa. – Digo vendo ela assentir e se levantar.

O Que Não Pode Ser Desfeito.Onde histórias criam vida. Descubra agora