//Capitulo 50//

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Acordo com Martina soltando um gemido de dor e abro os olhos olhando em sua direção.

— que foi? Algum problema? – Pergunto preocupado e ela deixa seu corpo cair para trás e me olha chateada.

— queria chegar mais perto, mas a perna não deixa. – Reclama e eu solto um riso aproximando meu corpo do seu.

Devagar ela se aconchega ao meu corpo e deita a cabeça no meu peito.

— estou chateado. – Declaro de forma calma.

— me desculpa, eu não imaginei que iria dar tão errado. – Diz abraçando minha cintura como se eu fosse fugir a qualquer momento.

— foi maluquice! – Comento tentando não relembrar a cena de ela levando um tiro.

— desculpa.. – Diz e eu assinto beijando o topo da sua cabeça.

— chega de desculpas! Você me assustou, só isso. – Digo ouvindo ela suspirar.

— eu faria tudo de novo, desculpa por ter te assustado, mas não me arrependo. – Diz me olhando e eu abro a boca para contestar, mas não sai nada.

— obrigado por ter salvado ele. – Agradeço beijando sua testa.

— pode chamar Liv para me ajudar? – Pergunta depois de alguns minutos em silêncio.

— sim, já volto. – Digo me levantando e saindo do quarto.

Desço as escadas encontrando Liv com Andrew na sala.

— como está a paciente? – Andrew pergunta enquanto sorri.

— ela precisa da sua ajuda. – Digo para Liv que se levanta na mesma hora.

— ela não está conseguindo andar ainda, está com dor.. então vai precisar de ajuda para tomar banho e tudo mais. – Explico enquanto a mesma assente e começa a caminhar em direção a escada.

— tem remédio para dor na mesinha de cabeceira. – Aviso vendo ela subir as escadas correndo.

Volto a olhar para Andrew que me olha enquanto sorri.

— que foi? – Pergunto sem paciência e ele dá de ombros.

— nada.. eu não disse nada. – Diz enquanto sorri e eu reviro os olhos subindo pro meu quarto.

*Pov Alec off*

*Pov Martina on*

Depois de Liv me ajudar a tomar banho e trocar de roupa, Alec apareceu para trocar o curativo da perna e me trazer muletas.

— eu vou ter que usar esse treco? – Reclamo vendo ele soltar um riso fraco e assentir.

— sim, pelo menos nessa primeira semana.. quando começar a cicatrizar e a gente tiver certeza de que está tudo certo, você pode voltar a andar normal. – Explica e eu assinto vendo ele terminar de enfaixar a minha coxa.

— o que a gente vai fazer hoje? – Pergunto vendo ele me olhar confuso.

— a gente? Você não vai fazer nada, vai ficar de repouso. – Diz se virando para arrumar as coisas e eu abro a boca indignada.

— eu não quero ficar sentada, o que você vai fazer hoje? – Pergunto ouvindo ele suspirar e se virar para me olhar.

— vou para a balada hoje, mas não pretendo demorar. – Diz de forma simples e eu o encaro.

O Que Não Pode Ser Desfeito.Onde histórias criam vida. Descubra agora