//Capítulo 32//

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(...)

Depois de uma longa conversa com Ethan e um banho para tirar o suor, vou pra cozinha tomar café.

Encho uma xícara até a metade com café e me encosto na bancada. A paz some quando Isabella, Andrew e Alec passam pela porta.

- que bom que você está aqui! Estávamos falando de você. - Andrew diz animado e eu o encaro.

- os meninos querem que a gente treine juntas hoje. - Isabella se pronuncia pela primeira vez e eu lanço um olhar não tão amigável.

- Martina.. - Alec chama minha atenção e eu reviro os olhos.

- já treinei hoje.. pode ser mais tarde? - Pergunto de saco cheio e ela assente.

Fico em silêncio e Andrew troca um olhar com Alec.

- er... que tal eu te mostrar a sala de tiro? - Andrew pergunta pra Isabella que assente e o segue para fora da cozinha.

- tem como você colaborar? - Pergunta se aproximando.

- estou colaborando. - Dou de ombros.

- ser amigável. - Complementa me olhando.

- eu sou amigável. - Nem tanto, mas eu não preciso admitir isso.

- com todo mundo, menos com ela! Não tô falando pra virar amiga dela, mas tenta ter uma boa convivência. - Pede e eu suspiro.

- tanto faz. - Digo entre dentes e ele sorri.

- te vejo depois, piccolo guerriero. - Diz beijando a minha testa e saindo logo em seguida.

"Ele está tentando te mostrar isso."

Termino de tomar café e lembro a mim mesma de todos os trabalhos de administração que tenho para fazer.

Subo pro quarto e ao abrir a porta do mesmo, uma caixa em cima da cama chama a minha atenção.

Caminho até a mesma e abro a caixa. Tiro os papéis de seda e um vestido vermelho aparece no meu campo de visão.

É elegante e sexy, perfeito!

Coloco o vestido na cama e pego no cartão que veio na caixa, solto um riso assim que começo a ler.

Relaxa! Não tenho a intenção de roubar esse aqui!
Só uma lembrancinha, para fazer você se sentir mais linda e poderosa do que já é!
Um beijo, piccolo guerriero!

Piccolo guerriero? Que que isso?

Coloco o cartão na caixa e logo em seguida o vestido também. Resisto á vontade de ficar admirando ele o tempo todo e guardo a caixa no closet.

Preciso me concentrar, é só um vestido!

(...)

Me assusto com alguém tirando o meu fone e deposito um tapa na pessoa ao ver que se trata de Alec.

— idiota! Você me assustou. – Exclamo irritada e ele ri.

— vim te buscar. – Diz parando de rir e respirando fundo.

— pra que? – Pergunto sem um pingo de animação.

— você não precisa saber de tudo. Vai! Troca de roupa e vamos. – Diz se jogando na minha cama e eu giro a cadeira da escrivaninha, ficando de frente pra ele.

O Que Não Pode Ser Desfeito.Onde histórias criam vida. Descubra agora