//Capitúlo 5//

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Saio do carro vendo todos gritando e vejo Alec parar o carro e sair do mesmo.

Ele vem até mim com o maxilar trincado.

— você é boa. – Me olha enquanto coloca as mãos nos bolsos da frente da calça.

— 300 mil dólares.. na minha conta. – Sorrio satisfeita vendo ele assentir.

— e só pra deixar claro.. eu nem usei o turbo.. deixa pra usar no final, as possibilidades de você ganhar ficam mais altas. – Ele me olha claramente irritado e eu me viro indo pro meu carro.

— e você não deveria frear tanto nas curvas, não é como se o carro fosse sair voando por aí. – Falo sem parar de andar e lanço um sorriso de lado antes de entrar no carro.

(...)

— não acredito que você perdeu. – Ethan ri com a derrota do amigo e Alec respira fundo.

— chega de falar disso.. sei que perdi e blá blá blá.. ela é boa no volante. – Admite enquanto me encara um tanto quanto insatisfeito.

— você realmente foi incrível, Martina. – Andrew dá um pequeno sorriso.

— obrigada.. eu acho. – Sorrio levemente com o elogio.

— eu vou subir, preciso estudar ainda. – Finalizo e me levanto subindo as escadas.

1 mês depois..

Já se passou um mês e eu não fiz muita coisa, quer dizer, nada muito interessante ou diferente.

Apenas estudei muito, nem saí direito com as meninas.

****

Já está tarde e eu nunca quis tanto minha cama, o dia foi cheio.

Entro em casa e logo dou de cara com Alec e Isabella se pegando no sofá.

Nem falei, né? Nesse último mês conheci a Isabella, ela me odeia. Irônico, não?

— sempre atrapalhando. – Me encara e eu reviro os olhos.

— já atrapalhou, agora pode sair. – Passo pelos dois e subo as escadas.

Ele sempre é um idiota quando está com ela, não que ele não seja quando não está com ela claro.

Tomo banho, seco meu cabelo e visto uma blusa masculina, acompanhada de um pequeno short preto.

Passado umas duas horas, desço as escadas onde não vejo ninguém na sala e vou pra cozinha, pegando alguma coisa pra comer.

Termino de comer e lavo o que sujei, me viro e dou de cara com Alec encostado na porta da cozinha.

Ia passar por ele, mas ele me segura.

— isso é jeito de andar pela casa? – Questiona enquanto me olha de cima a baixo.

— se eu quisesse, eu andaria nua.. o corpo é meu. – Declaro de forma simples enquanto o encaro.

— está parecendo uma vadia. – Eu dou um passo para trás, mas logo me recomponho.

— não sou as garotas que você pega, logo não pareço uma vadia. – Meu tom de voz é mais, porém firme.

O Que Não Pode Ser Desfeito.Onde histórias criam vida. Descubra agora