//Capítulo 59//

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*Pov Alec on*

Passo pela entrada do galpão e em segundos Sebastian aparece no meu campo de visão com um tablet em mãos.

- sistema de segurança está funcionando muito bem.. soube que você estava por perto há uns 10 minutos. - Diz dando um sorriso satisfeito.

- cadê ele? - Pergunto indo direto ao assunto.

- sala 12.. subsolo. - Diz e eu assinto passando por ele.

Pego o elevador e desço para o subsolo. Abro a porta da sala e me encosto no batente da mesma.

- quando vai desistir? - Pergunto chamando sua atenção.

- não vou desistir, só paro quando você estiver morto. - Diz enquanto levanta a cabeça.

- tá claro que isso não vai acontecer. - Digo ouvindo sua risada ignorante ecoar pelo local.

- cheguei perto da última vez. - Diz dando um sorriso de lado.

- se não fosse pela ingrata da minha filha, sua família estaria no seu enterro agora. - Sorri satisfeito e eu o encaro com ódio.

- ela quase te matou.. eu a impedi, isso não é suficiente para você sumir e deixar a gente em paz? - Pergunto me aproximando.

- mesmo que eu suma e deixe vocês em paz, vocês nunca serão felizes juntos. - Diz me olhando com atenção.

- vocês estão fadados ao fracasso.. é só esperar. - Diz dando de ombros e sorrindo levemente.

- ela não vai ser feliz! Eu fui um ótimo pai, eu dei para aquela garota e olha o que ela faz.. tenta me matar. - Diz trincando o maxilar.

- hoje, eu só consigo ter raiva dela. Ela destruiu a minha família. Aquela garota é ingrata, ela destruiu a própria família. Tudo isso é culpa dela e quando você se perguntar quem te destruiu.. ela vai ser a resposta. - Meu peito dói, o ar some e tudo o que eu quero é socar ele. Mas não o faço.

- o que você fez com ela? - Não consigo me parar a tempo e a pergunta apenas sai.

- como assim? - Pergunta de forma rude.

- ela não lembra de mim, não tem memórias da Itália, da própria infância, ela não lembra de nada.. o que você fez com ela? - Pergunto trincando o maxilar.

- não fiz nada de ruim. - Diz dando um sorriso de lado.

- e as coisas boas que fiz.. são memoráveis, o que ela não lembra, não aconteceu. - Dá de ombros de forma debochada, e antes que eu ultrapasse os limites, o mate agora e depois me arrependa, tomo um decisão idiota.

- Eu sugiro que volte para casa. Não é seguro ficar andando por aí como se fosse invencível. - Digo o soltando da cadeira.

- principalmente em New York. - Afirmo o encarando.

- se aparecer na minha frente de novo, não tem amor que me impeça de te matar. - O ameaço com convicção, pois sei que estou falando a verdade dessa vez.

- não vou ter misericórdia de você outra vez. - Aviso o puxando para fora da sala.

- some da minha vida e da vida da Martina, eu cansei e ela também.. da última vez ela tentou te matar, não queira descobrir o que ela é capaz de fazer na próxima. - Digo abrindo a porta para ele sair e ele assim o faz, em silêncio.

O Que Não Pode Ser Desfeito.Onde histórias criam vida. Descubra agora