O Que Não Pode Ser Desfeito.

//Capitúlo 6//

(...)

Saio do banheiro com uma toalha enrolada no corpo e dou de cara com Alec deitado na minha cama.

- o que faz aqui? - Dou um pulo com a sua aparição surpresa e logo em seguida questiono.

- por que você é assim? - Se levanta e dá um passo na minha direção.

Que legal, mas uma crise existêncial do chefinho da máfia.

- você é bonita, gostosa, inteligente, sabe dirigir como ninguém, ganhou de mim numa racha, ninguém nunca ganhou de mim numa racha.. é fria, não caí aos meus pés, pelo contrario, me enfrenta e não teme a mim. - Se aproxima enquanto me observa com cautela.

- você está acostumado com as garotas que levou pra cama.. eu não sou elas. - Finalizo dando de ombros de forma indiferente.

- você realmente não iria pra cama comigo? - Pergunta e eu seguro o riso.

O chefe da máfia de New York está me perguntando isso? Sério?

- séria que está me perguntando isso? está fazendo papel de idiota. - Sinto minha testa franzir com a situação em que nos encontramos.

- eu iria pra cama com você se você não fosse um idiota, arrogante que só se importa com si mesmo. - Seu olhar suaviza e eu me sinto constrangida por ele.

- você é bonito, gostoso e parece ser bom de cama. - Afirmo de forma sincera tentando deixar de lado toda a raiva que ele me faz sentir.

- mas é um idiota e o chefe da Máfia de New York. - Concluo vendo ele revirar os olhos.

- você é ridícula. - Dando um passo para trás e negando com a cabeça.

- só por que eu não sou igual as outras? - Pergunto enquanto me afasto e entro no Closet.

- você faz com que eu me sinta normal, e eu gosto de me sentir temido, com poder. - Eu saio do closet só de lingerie, sentindo seu olhar em meu corpo.

- você é quem está sendo ridículo agora. - Declaro tentando ignorar o seu olhar.

- vai arrumar alguém pra matar, fazer medo, arruma algum problema e foge da policia, só não seja pego. - Falo me vestindo.

- eu quase gosto de você.. você tão.. arrg. - Bufa e eu solto uma risada.

- você poderia ser mais fácil. - Seguro o riso e o encaro.

- quer tanto que eu faça parte da sua lista assim? - A vontade de rir é presente na minha voz.

- talvez, mas eu quero que trabalhe comigo, na minha Máfia. - Joga no ar do nada como se isso tivesse super a ver com o assunto.

- tá maluco? Meu pai é dono de uma Máfia também, não como sua, mas é! Se eu trabalhar pra outra Máfia, ele me mata.. literalmente. - A vontade de rir some e o que aparece é o nervosismo.

- ele não precisa saber por agora. - Sugere de forma simples como se fosse fácil.

- posso pensar? Te respondo no fim do dia. - Suspiro sentindo o mesmo me puxar pela cintura e se deitar em cima de mim.

- espero que a resposta seja sim. - Sorri de lado e eu sinto minha testa franzir sendo acompanhada de um olhar de confiança.

- O que você realmente quer? - Questiono vendo o mesmo me observar por alguns segundos antes de responder

- o que eu realmente quero, eu não posso ter. - Fala me olhando e eu apenas assinto.

- eu estou atrasada.. preciso ir. - Falo o empurrando levemente.