//Capitulo 42//

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Rosto desinchado e 100% pronta para voltar a ativa! Finalmente! A última semana foi um saco. Todos saíram de casa, foram a missões, treinaram e eu fiquei parada sem fazer nada.

E toda vez que eu tentava escapar, Alec aparecia do além e cortava o meu barato.

— tá pronta? – Pergunta aparecendo na porta do quarto.

— sim, pra onde vamos? – Pergunto caminhando na direção do mesmo e ele sorri.

— lugar nenhum, mas tenho algo para você no meu escritório. – Dá um sorriso de lado e entrelaça sua mão na minha.

— você disse pra eu me arrumar, achei que iríamos sair. – Comento enquanto descemos as escadas.

— você queria ser vista de pijama e descabelada? – Pergunta em um tom sarcástico e eu reviro os olhos.

— o que você está aprontando afinal? – Pergunto e ele dá de ombros, permanecendo em silêncio até a gente chegar na porta do escritório.

Ele abre a porta e me dá passagem para entrar, onde eu encontro uma maca e um cara desconhecido por mim.

— o que é isso? – Pergunto o encarando confusa.

— você disse que queria fazer a tatuagem, aqui está. – Diz apontando pra maca e pro agora tatuador.

— desistiu? – Pergunta em um tom calmo e eu nego com a cabeça.

— oi! Sou Martina, desculpa pela minha reação. – Digo ao tatuador que assente enquanto sorri.

— não tem problema, já sabe qual tatuagem vai fazer? – Pergunta arrumando seus instrumentos e eu olho para Alec.

— sei. – Respondo me aproximando de Alec e praticamente arrancando a blusa do mesmo.

— ei! Temos plateia. – Diz tentando permanecer em um tom sério, mas eu sei que ele não se importa.

— quero uma igual á essa. – Digo abaixando a barra da cueca de Alec e mostrando a tatuagem de nó.

— tá certo, acho que eu ainda tenho o desenho dessa em algum lugar. – Diz mexendo nas suas coisas.

— já sabe aonde quer fazer? – Pergunta sem me olhar.

— sim, abaixo desse osso que a gente tem na cintura. – Respondo firme e Alec me olha com um pequeno sorri.

— deixa eu dar uma olhada na sua tatuagem. – Ele pede para Alec enquanto se levanta.

Ele observa a tatuagem por alguns segundos e depois me olha.

— é fácil, traço fino? – Pergunta e eu assinto.

— pode tirar a roupa e se deitar. – Arregalo levemente os olhos com o quão direto ele é.

— vou estar aqui o tempo todo. – Alec diz com cuidado e eu assinto.

Tiro a calça ficando só de calcinha e me deito na maca.

— você pode sentar mais perto? – Pergunto para Alec que assente e arrasta sua cadeira até ficar ao lado da maca.

— tá com medo? – Pergunta divertido.

— medo? Não, desconfortável? Com certeza. – Digo baixo e ele coloca a mão no meu cabelo.

— relaxa, ele vai só fazer a tatuagem. – Garante beijando minha testa e eu assinto.

— cuidado onde põe a mão hein. – Avisa ao tatuador que sorri e assente.

O Que Não Pode Ser Desfeito.Onde histórias criam vida. Descubra agora