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Alec abre a porta do quarto de hotel e dá passagem para eu entrar primeiro.
— meu Deus! Eu nunca vi alto bonito. – Digo alucinada enquanto olho em volto.
É alto tão bonito, caro, elegante e traz um ar medieval e histórico, não sei explicar.
— é o favorito da minha mãe, ela que indicou. – Diz se aproximando e eu sorrio.
— você não deixa passar nada, né? – Pergunto me virando na direção do mesmo e ele assente com um pequeno sorriso.
— não esperava que estar aqui iria me trazer tantas memórias. – Sorrio levemente enquanto me sento e começo a tirar a bota que estou usando.
— isso também me surpreendeu, mas não deixa de ser algo incrível. – Diz ajustando o ar condicionado e depois se virando pra mim.
— irei te trazer aqui mais vezes. – Sorri deixando um beijo singelo em meus lábios e se afasta indo no banheiro.
É estranho estar aqui, mas ao mesmo tempo bom, traz um sentimento de pertencimento. Me levando a acreditar que esse é o meu lugar no mundo.
Será que ele será o meu lugar no mundo algum dia?
Observo ele tirar a jaqueta e lavar o rosto no banheiro, e me pergunto se algum dia irei deixar de me sentir sozinha mesmo na sua presença.
— tudo bem aí? – Saio dos meus pensamentos e suspiro.
— sim.. sim. – Dou um meio sorriso e ele me observa.
— você pensa demais.. e depois você fica assim. – Diz se sentando ao meu lado e tirando o tênis.
— assim como? – Pergunto rindo levemente.
— seus olhos perdem o brilho e você tenta dar o sorriso mais falso do mundo. – O encaro surpresa e ele ri.
— você realmente achou que conseguia me enganar? – Pergunta em um tom risonho e eu assinto lentamente.
— eu sou uma boa mentirosa. – Argumento e ele nega com a cabeça.
— não comigo. – É tudo o que ele diz antes de tirar a camisa.
— o que vamos fazer agora? – Pergunto tentando não encarar seu tanquinho perfeitamente definido.
— está quase na hora do almoço, podemos procurar um lugar legal para almoçar e depois andar pela cidade. – Antes que ele abra a zíper da calça, eu me levanto da cama e ando até o banheiro.
— ok! Vou tomar um banho. – Ele ri e eu entro no banheiro fechando a porta atrás de mim.
O banheiro é lindo, tons de branco e dourado, sem falar dos detalhes em madeira.
Tomo um banho quente, sem molhar o cabelo e ao terminar, brigo comigo mesma por não ter pegado uma toalha.
— Alec! Traz uma toalha, por favor! – Peço ficando atrás do vidro fumê do box.
— posso entrar? – Sua voz faz meu coração acelerar.
— s-sim. – Afirmo vendo a porta abrir. Ele entra receoso, sem me olhar muito e deixa a toalha em cima da pia.
— obrigada. – Minha voz sai baixa e ele assente saindo rápido do banheiro.
Respiro fundo e me seco prendendo meu cabelo em um coque bagunçado.
Saio do banheiro e Alec rapidamente se levanta.
— eu.. vou dar uma volta pelo hotel, muitos anos que não venho aqui. – Diz enquanto anda até a porta e sai sem me deixar responder.
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O Que Não Pode Ser Desfeito.
RomanceUm garoto que nasceu em meio ao crime, herda a mafia de sua família assim que completa 18 anos. Em seus 22 anos, tudo o que ele quer é vingança contra aquele que matou seu pai. Mas isso muda quando a filha do mesmo começa fazer parte de sua vida...