//Capítulo 76//

62 8 15
                                    

****

Depois de horas trancada dentro de um avião, finalmente desembarcamos na Itália.

Eu não tenho palavras para descrever o quão lindo é.

— vamos para o Hotel, mas antes quero te mostrar um lugar. – Alec me tira dos meus pensamentos. Olho em sua direção e lá está ele, com um sorriso lindo no rosto.

Mas não posso deixar de reparar que está tenso.

— e que lugar seria esse? – Questiono desconfiada e ele dá de ombros, deixando claro que não irá contar.

— na hora você vai saber. – Sorri de lado enquanto me olha.

O segurança pega nossas malas e leva até o carro, que por acaso é lindo. Não espero nada menos de Alec.

A caminho do tal lugar, foi impossível não observar a vista, digna de um cartão postal. Parece até de mentira.

— qual o nome desse lugar? – Pergunto sem tirar meus olhos da vista.

— Amalfi coast.. como o nome diz, estamos na Costa.. a população é pequena, mas a cidade é linda e bem aconchegante. – Explica sem tirar os olhos da estrada.

— é incrível. – Fascinada pela vista, ainda posso ouvir ele rir.

— vamos ficar aqui nos próximos dias.. e quem sabe fazer uma visita em Roma. – Comenta atraindo o meu olhar e soltando uma risada logo em seguida.

— você está muito engraçadinho. – Nego com a cabeça e não posso evitar um sorriso.

— é uma pena que esteja frio, precisamos voltar aqui no verão. – Sua voz calma me distrai, prendendo toda a minha atenção.

— com certeza. – Concordo voltando a olhar pela janela.

Desço do carro assim que o mesmo para em frente há uma mansão enorme e bonita, parece ser um prédio histórico, mas muito bem preservado.

— vamos ficar aqui? – Pergunto confusa enquanto Alec para ao meu lado com as mãos no bolso da frente da calça.

— não.. só viemos para você ver mesmo. – Seu tom de voz é baixo e tenso.

— o que foi? – Pergunto me virando pro mesmo.

— crescemos aqui, Martina. – Por fim diz e eu paraliso, em choque.

Me viro novamente para a casa, tentando encontrar algo familiar.

— vamos.. vou te mostrar como é por dentro. – Diz tentando pegar na minha mão, mas eu desvio o encarando.

— foi aqui? – Ele desvia o olhar, acho que acertei no ponto certo.

— sim, mas eu não quero falar disso. Eu quero te mostrar a casa e ir embora. – Diz praticamente suplicando. Eu suspiro assentindo e aceito entrar na casa.

As paredes brancas pintadas perfeitamente trazem um ar aconchegante e nostálgico.

— parece um castelo. – Comento ouvindo um riso fraco da sua parte.

O Que Não Pode Ser Desfeito.Onde histórias criam vida. Descubra agora