O Que Não Pode Ser Desfeito.

//Capitulo 41//

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Acordo sentindo o meu nariz latejar e reviro os olhos internamente por ter que lidar com isso pelas próximas semanas. Me levanto indo pro banheiro e choramingo ao ver meu rosto levemente inchado e roxo.

Escovo os dentes e faço uma skin care básica apenas para lavar o rosto. Volto para o quarto e Alec já não está aqui.

Troco de roupa e desço para cozinha, pego um saco de gelo e me sento em uma das cadeiras das cozinha.

— ficou feio. – Liv comenta enquanto me olha e eu assinto.

— vou ter que lidar com isso pela próxima semana. – Suspiro chateada com a situação.

— espero que melhore logo. – Afirmo vendo ela assentir.

— Alec não vai deixar você fazer nada até estar melhor. – Afirma me fazendo revirar os olhos, o que me lembra que eu não estou sentindo dor de cabeça e isso é algo bom.

— ele vai ter que lidar com o fato de que eu não consigo ficar parada. – Dou de ombros.

— você que vai ter que lidar com o fato de que está fora das missões até segunda ordem. – Sua voz ecoa pela cozinha e eu trinco o maxilar enquanto encaro Liv, que ri.

— eu não vou te responder, Alec. – Aviso vendo ele sorrir satisfeito.

Bufo me levantando e saio da cozinha indo em direção a área de lazer. Pelo menos as árvores não enchem o meu saco.

— não adianta ficar chateada. – Lá está ele cinco minutos depois, com o seu café da manhã em mãos.

— me deixa em paz. – Peço sem paciência, mas ele ignora e se senta ao meu lado.

— eu posso te distrair enquanto isso.. se você permitir. – Diz revirando os olhos no final.

— e o que você faria? – Pergunto o encarando e ele sorri de lado.

— muitas coisas, mas nenhuma delas me parece uma boa opção no momento. – Diz de forma sincera, o que me faz rir – o que deixa ele aparentemente feliz. –

— um riso? Faz mais? – Pede em um tom divertido e eu reviro os olhos enquanto solto um riso fraco.

— deixa de ser idiota. – Digo sem o olhar.

— hoje, eu tenho muitas coisas para fazer, mas prometo de tirar do tédio quando voltar. – Diz me olhando com atenção e eu o observo desconfiada.

— e para de ficar na defensiva! – Pede em um tom sério e ao mesmo tempo engraçado.

— eu tô tentando, pequena, eu realmente estou tentando e eu preciso que você deixe. – Diz me fazendo desviar o olhar e suspirar.

Eu deveria deixar?

— tenta. – Digo dando de ombros e ele ri pelo nariz enquanto me olha.

— ele quebrou o meu nariz? – Pergunto depois de alguns minutos em silêncio.

— não, mas machucou. – Diz o óbvio e eu assinto.