//Capítulo 61//

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Alec coloca a última mala no porta mala do carro e eu me viro em direção as meninas, dando um último aceno.

- pronta? - Chama a minha atenção, parando ao lado da porta do passageiro.

- com certeza. - Digo sorrindo levemente e entrando no carro.

Coloco minha bolsa no banco de trás enquanto ele dá a volta e entra no banco do motorista.

- quanto tempo até o aeroporto? - Pergunto colocando o cinto de segurança.

- uns 40 minutos. - Diz dando partida no carro.

- tô começando a ficar curiosa para saber como isso vai funcionar. - Digo vendo ele sorrir.

- você vai se divertir, eu prometo. - Diz sem tirar os olhos da estrada e eu suspiro, me virando para janela e apreciando a vista como sempre.

O tempo passou rápido, não demorou muito até estarmos entrando no aeroporto.

- achei que o caminho era pra lá. - Comento olhando pro lado oposto da onde estamos indo.

- lá é vôo comercial. - Diz estacionando o carro com perfeição e agilidade.

- e o nosso não é? - Pergunto saindo do carro, o que atrai um olhar feio da parte dele.

Esqueci que agora ele abre a porta.

- eu esqueci. - Digo em minha defesa e ele nega com a cabeça enquanto entrega a chave do carro para um funcionário.

- qual bolsa você vai levar com você? - Pergunta abrindo o porta malas e tirando a sua mala de mão.

- vamos ficar quantos dias nesse vôo? - Pergunto em um tom divertido.

- 18 horas. - Diz arrancando uma careta da minha parte.

- essa mala prata. - Digo apontando para a mesma e abrindo a porta do carro, tirando a minha bolsa de dentro do mesmo.

- o resto pode despachar. - Ouço ele dizer para o funcionário.

- vamos, piccolo guerriero. - Diz depois de agradecer ao funcionário.

- você tem um avião? - Pergunto começando a andar e praticamente voando nele por não deixar eu empurrar a minha própria mala.

- sim. - Diz indiferente.

- só sim? Isso é grande coisa, sabia? - Pergunto vendo ele dar uma risadinha.

- o avião também é grande. - Diz me fazendo revirar os olhos.

Mas me recomponho assim que um avião branco, grande e com o seu sobrenome gravado nele aparece no meu campo de visão.

- isso é meio narcisista, sabia? - Pergunto de implicância e ele nega com a cabeça.

- entra logo, garota. - Diz me fazendo rir.

- bom dia! - Digo de forma animada para o moço no parado no pé da escada.

- bom dia, Sra. Bernard! - Diz fazendo meu sorriso sumir. E dar lugar a um sorriso sem graça.

O Que Não Pode Ser Desfeito.Onde histórias criam vida. Descubra agora