O Que Não Pode Ser Desfeito.

//Capítulo 64//

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*Pov Alec on*

Martina saiu do meu quarto as 5 horas da manhã. Eu a acompanhei e dei uma volta pelo local para garantir que não tinha ninguém por perto.

Deixei um segurança na porta do seu quarto, que me informou que ela dormiu até às 9 da manhã. O que me deixou aliviado, visto que mesmo do meu lado, ela não conseguiu ter uma noite de sono tranquila.

— marca a troca para hoje a noite, o mais cedo possível. – Digo para o segurança ao meu lado.

Vamos acabar logo com isso, depois de ontem, eu só quero pegar Martina e levar ela de volta para New York.

— de preferência antes do jantar. – Acrescento vendo ele sair.

Me encosto na cadeira e observo Martina conversar com Francesco. Posso ver o seu desconforto e me odeio por colocar ela nessa situação.

Eu não deveria ter envolvido ela nisso.

Francesco olha na minha direção e me pega olhando Martina. Ele me lança um olhar debochado e ao mesmo tempo desconfiado.

Prontamente, ignorando tudo o que meu coração diz, pago a conta e saio do restaurante.

Um dia, só preciso ficar longe por um dia e vai dar tudo certo.

Ela sabe lutar, ela sabe se cuidar e se acontecer alguma coisa ela vai matar ele e vai ficar tudo bem.

Ando em direção ao meu quarto e me tranco no mesmo.

Uma maleta com um suposto pendrive de conteúdo milionário. Em troca de um pendrive, com acesso a uma conta bancária bilionária.

Ele acha que está me enganando, mas na verdade quem está sendo enganado é ele.

Fecho a mala e deixo escondida no closet.

Com tudo arrumado e devidamente pronto para hoje a noite, saio do quarto novamente, indo em direção a piscina.

Me sento na beira da piscina e tento me misturar entre os outros hóspedes.

Então fico ali, tomando um sol, um banho e aproveitando a manhã, depois de um certo horário eu até peguei um drink no bar.

— olá. – Uma morena se senta ao meu lado.

Dou um gole no drink de melancia, provavelmente o favorito de Martina e meu olhar para no outro lado da piscina. Onde Martina flerta com um velho na qual ela tem nojo e pavor.

— olá. – Respondo de forma simples.

— vem sempre aqui? Nunca te vi. – Diz dando um sorriso de lado.

— acho que a sua pergunta já foi respondido por você mesma. – Digo tentando ser o mais educado possível.

— já vim para Maldivas, mas é a primeira vez nesse hotel. – Respondo sem saco e ela da um sorriso sem graça.

— eu sabia, um cara bonito como você.. eu com certeza lembraria. – Diz suspirando.

— não vai rolar, gata. – Digo tirando o sorriso do seu rosto.