//Capítulo 72//

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*Pov Martina on*

Acordo com Alec puxando o cobertor e resmungo.

— me deixa em paz. – Minha voz sai abafada por conta do travesseiro.

— sua bunda está de fora, eu consigo vê-la... – Implica se sentando na cama.

— você já viu ela antes. – Rebato ouvindo sua risada.

— ela fica ainda mais bonita em uma calcinha de renda. – Diz como se estivesse pensando alto.

— cala a boca. – Ele ri de novo.

— levanta, temos horário marcado na empresa. – Diz e eu me viro o encarando.

— não quero ir. – Me viro de novo ficando de costas e logo sinto ele me abraçar.

— só hoje! Tem uma reunião e eu quero que você veja como é. – Diz beijando meu ombro.

— vai me levar pra almoçar depois? – Pergunto sentindo ele sorrir contra a minha pele.

— sim, restaurante Italiano. – Me fazendo ficar de frente para ele.

— tá bom, eu posso ficar lá por uns.. 5 minutos. – Dou de ombros e ele nega com a cabeça.

— vai assistir a reunião inteira, mocinha. – Diz se levantando e me puxando junto.

— tem que ser tão cedo assim? – Resmungo caminhando até a porta.

— sim, você ainda tem que arrumar suas malas, vamos viajar amanhã, lembra? – Pergunta e eu reviro os olhos abrindo a porta e saindo do quarto.

— e você fica linda descabelada. – Ouço ele dizer e soltar uma pequena risada.

Entro no meu quarto e vou direto pro banheiro, parando em frente ao espelho.

Misericórdia! Eu tô horrível.

Hora da transformação.

Entro no banho e dou uma atenção especial ao meu cabelo que estava pela hora da morte.

Terminando, visto um look numa vibe bem menininha e seco meu cabelo, faço a maquiagem de sempre e finalizo com um perfume.

— tem duas horas que você entrou nesse quarto. – Entra no quarto igual um furacão, mas para assim que me vê.

— que que é? Não posso me arrumar? – Meu mau humor praticamente grita na cara dele.

— pode.. – Diz enquanto me analisa.

— já terminei. – Digo pegando minha bolsa e saindo do quarto.

— por que você está tão estressada? – Diz andando atrás de mim.

— porque você me acordou cedo para fazer uma coisa que eu nem quero. – Reclamo descendo as escadas.

— tá, então não vai. – Resmunga e eu me viro praticamente o matando com o olhar.

— eu acordei, eu tomei banho, eu lavei o cabelo, sequei o cabelo, me maquiei, me vesti e agora você diz pra eu não ir? – Ele parece pensar por alguns segundos e nega com a cabeça.

— então vamos. – O encaro por mais alguns segundos e me viro indo pra cozinha.

Encho uma garrafinha com suco e pego um potinho de framboesas.

— vamos. – Meu mau humor ainda é presente, mas está diminuindo.

Pelo menos agora eu consigo reparar na sua roupa social e no qual bonito ele está.

O Que Não Pode Ser Desfeito.Onde histórias criam vida. Descubra agora