Capítulo 14

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Bom. Quente. Muito quente. E molhado. Sua língua deixava uma trilha molhada por onde passava. Levantou a cabeça dando-lhe mais acesso ao seu pescoço. O beijo molhado depositado ali lhe arrancou um gemido baixo. Segurou com força o lençol da cama e trincou os dentes. 'Isso é malditamente bom', pensou. Sentia-se em brasa.

– Mmm... quero ser acordado assim pelo resto da minha vida – disse com voz rouca olhando-a, ela tinha o queixo apoiado sobre as mãos no peito dele.

– Bom dia – ela o cumprimentou com um sorriso tímido e escondeu o rosto no peito dele.

– Bom dia. Ei, o que foi? – perguntou puxando-a de modo que pudesse a olhar nos olhos – eu adorei ser acordado por você – disse num sussurro – então, nada de ficar envergonhada, ok? – disse e beijou os lábios dela.

– Eu acordei e dei de cara com você todo largado na minha cama. Aí me aproveitei um pouquinho de você – disse envergonhada e mordeu lábio inferior.

– Continuo aqui. Pode se aproveitar à vontade – sussurrou sem desviar o olhar do dela.

Lilian contemplou seu olhar por um instante. Em seguida, alisou sua barba com uma das mãos e depositou um beijo leve no canto de sua boca. Ele ficou em silêncio observando os movimentos tímidos dela, que escorregou um pouco e deitou a cabeça no ombro dele. Jason fechou os olhos e respirou fundo, em frustração. Lilian estava com raiva de si própria e sentiu vontade de chorar por se sentir covarde. Olhou para ele, ali, ao alcance de suas mãos depois de ter abertamente se oferecido a ela. 'Grande e gostoso'. O pensamento afastou um pouco do seu medo e munida de toda a coragem que conseguiu reunir, naquele momento, ergueu a cabeça e depositou um beijo no pescoço dele.

Jason controlou a respiração e continuou quieto, com os olhos fechados. Ganhou mais um beijo e mais outro. Abriu os olhos e olhou para ela, o cabelo meio revolto, o olhar tímido, o lábio inferior sendo mordiscado. Ela beijou sua boca e ele entreabriu os lábios lhe dando acesso. Sentiu a língua dela explorando timidamente. Agarrou-a pela cintura a prendendo junto a ele e aprofundou o beijo. Sentiu as mãos dela ganharem vida e deslizar por seu peito. Deslizou uma das mãos e, com cuidado, apertou sua bunda, sondando. Ela não protestou.

A boca dela era uma delícia e ele se perdeu naquele beijo. A certa altura precisou interromper o beijo, estava sem ar. Ela não se afastou. Seus lábios deslizaram por seu rosto onde a barba estava mais curta. Gemeu ao contato quente e úmido da língua dela em sua orelha. Segurou-a com firmeza pela cintura e a afastou dele. Estavam ofegantes. Ela não deu trégua, pegou-o de surpresa ao jogar a cabeça para frente e colar suas bocas novamente. Ele estava queimando. Sentiu as unhas dela em seus ombros, a língua dela tocando a sua, exigente. Em mais um momento de lucidez se afastou dela e inspirou a procura de ar.

– Morena, essa é a hora de parar. Porque se a gente continuar você não vai conseguir escapar depois – ele disse com dificuldade, ofegante.

– Eu quero – ela sussurrou sem desviar o olhar do dele.

Jason viu o desejo no olhar dela e com um sorriso carregado de luxúria grudou a boca na dela, a deitou na cama e apoiou o corpo sobre o dela. Tomou cuidado para não a esmagar com seu peso. 'Pequena, mas quente como o inferno', pensou. Depois de a deixar sem ar com um beijo, traçou um caminho molhado até o pescoço dela. A estava fazendo provar do próprio veneno. Ela gemeu embaixo dele e ganhou uma mordida leve no pescoço. Com movimentos precisos ele se livrou da parte superior do pijama dela. Sorriu para os seios expostos, cobrindo-os com as mãos, olhou para ela e encontrou seu olhar. Baixou lentamente a cabeça e tomou um seio na boca. Circulou o mamilo com a língua e sugou de leve, a viu fechar os olhos e arquear o corpo para ele. Jason sorriu satisfeito. Ela estava gostando.

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